O abalo sísmico que rachou a base do presidente Michel Temer também fez tremer o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que julga a partir de 6 de junho processo que pode levar à cassação do peemedebista. No Congresso, partidos que ainda dão sustentação a Temer contam com uma decisão da corte para abandonar de vez o barco. Pressionados, ministros admitem que, se há duas semanas a sensação era de que o presidente teria uma vitória, hoje a balança dos votos pende para a cassação
Na última quinta-feira (18), dia em que foi deflagrada operação da PF com base na delação da JBS, ministros do TSE discutiram nos bastidores da corte.
Um integrante do tribunal questionou os colegas se aquele seria “o melhor momento” para julgamento de tal repercussão. Foi repreendido por um ministro que disse que quem tivesse dúvida deveria pedir vista.
Os ministros também afirmam que a sensação de imprevisibilidade do resultado se agravou diante do silêncio de Gilmar Mendes. O presidente da corte eleitoral não tem conversado sobre a ação nem com colegas.(Painel - Folha de S.Paulo)
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