O juiz Sergio Moro inocentou hoje a jornalista Cláudia Cruz, mulher do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDBRJ), dos crimes de lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas. Na sentença publicada às 16h54, o juiz alega falta de provas suficientes para comprovar que ela tenha agido com dolo.
Na mesma ação, Moro condenou o exdiretor internacional da Petrobras, Jorge Luiz Zelada, por corrupção passiva, "pelo pagamento de vantagem indevida para outrem no contrato de aquisição pela Petrobras dos direitos de exploração do Bloco 4 em Benin".
O juiz também condenou, igualmente por corrupção passiva, o operador de propinas do PMDB, João Augusto Rezende Henriques. Ele foi condenado ainda por lavagem de dinheiro.
O Ministério Público havia pedido a condenação de Claudia Cruz, em regime fechado, argumentando que as contas da jornalista no exterior haviam recebido mais de US$ 1 milhão oriundo de propina recebida por Eduardo Cunha por facilitação nos contratos da Petrobras para obter direitos de exploração em Benin, na África.
Os criminalistas Pierpaolo Bottini, Cláudia Vara San Juan Araújo, Stephanie Guimarães e Igor Tamasauskas, defensores de Cláudia, sustentava que o dinheiro gasto com cartões de crédito de Cláudia tem origem diversa e não é procedente de propina.
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