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Em dia de protestos, oposição pressiona por diretas


Mesmo após a retirada de pauta da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) das eleições diretas, os deputados da oposição na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados mantiveram a pressão para a análise do tema nesta quarta­feira (24). No Senado, a CCJ da Casa também decidiu analisar o tema, o que foi considerado uma vitória pelos integrantes da oposição ao governo de Michel Temer. Um abaixo­assinado com 220 mil assinaturas também foi entregue na Câmara pedindo diretas.
Na noite de terça (23), o presidente da comissão, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB­MG), retirou de pauta a proposta que autoriza a realização de eleições diretas caso haja vacância do presidente da República e do vice até seis meses antes do fim do mandato. A análise foi adiada por tempo indeterminado e só pode ser retomada por determinação do próprio Pacheco.
Hoje, no início da manhã, o deputado Luiz Couto (PT­PB), em nome do partido e siglas da oposição, apresentou requerimento para incluir novamente a PEC na pauta da comissão. Ao chegar à Câmara, Pacheco não passou pelo plenário do colegiado e foi discutir a situação da PEC com líderes da oposição. Do lado de fora da sala de reuniões, era possível ouvir falas acaloradas e bate­boca entre os presentes.
"Queremos que seja incluso na pauta ou convocada reunião extraordinária. É um projeto político do governo [em não deixar aprovar]. Por que não vão para a luta? Temem a derrota na comissão. Nem isso eles querem. Estão inseguros com a maioria deles. Não querem se expor ainda mais em dia de 100 mil pessoas em Brasília", falou Jandira Feghali (PCdoB­RJ) ao sair da reunião, em menção aos protestos marcados para esta quarta na capital federal.


Ainda na noite de terça, deputados da oposição já tinham apresentado carta de requerimento para reunião extraordinária na manhã desta quarta destinada a discutir a PEC, mas não foram atendidos. "Pautarei no momento em que achar conveniente", disse Pacheco após conversar com a oposição.
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