A Justiça do Distrito Federal determinou, hoje, o bloqueio de até R$ 26 milhões dos ex-governadores José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz e do ex-vice-governador Tadeu Filippelli, atual assessor do presidente Michel Temer. Os três também são alvos de mandados de prisão temporária por, supostamente, integrarem um esquema de corrupção que superfaturou obras do estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, em troca de propina.
Para Arruda e Agnelo o bloqueio de bens é de até 10 milhões, cada um. De Filippelli foi determinado o bloqueio de até R$ 6 milhões. Além dos três, outras sete pessoas tiveram o pedido de bloquear bens, feito pelo Ministério Público Federal, atendido pelo Judiário. O montante total das dez pessoas chega a R$ 50 milhões.
A construtora Via Engenharia, que participou de todo o processo licitatório no consórcio com a Andrade Gutierrez também foi alvo de bloqueio de bens. Por determinação da 10ª Vara Federal, o valor é de até R$ 100 milhões.
Segundo sentença do juiz da 10ª Vara Federal Vallisney de Souza Oliveira, o acordo entre as empresas garantiu a execução dos crimes denunciados: "fraude à licitação, lavagem de dinheiro, corrupção, peculato e associação criminosa".
Três acusados de terem participado do esquema, no entanto, tiveram o pedido de indisponibilidade de bens indeferidos. Segundo o juiz, a situação dos advogados José Wellington Medeiros de Araújo e Luiz Carlos Barreto de Oliveira Alcoforado, bem como do empresário Alberto Nolli Teixeira, sócio da Via Engenharia, "que sofrerão somente busca e apreensão, pelo menos até o presente momento, é diferente daqueles a quem se requer também prisão temporária".
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