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PRODUÇÃO INDUSTRIAL TAMBÉM DESPENCA

A produção industrial brasileira caiu em 7 de 14 locais em junho, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta sexta-feira (7), com destaque para as quedas no Rio Grande do Sul (-2,3%), região Nordeste (-1,1%), Amazonas (-1,1%) e Santa Catarina (-1%).
Também mostraram resultados negativos São Paulo (-0,8%), parque industrial mais diversificado do país, Minas Gerais (-0,5%) e Rio
de Janeiro (-0,2%). Já Goiás (0,0%) repetiu o patamar registrado no mês anterior. Por outro lado, Pará (2,9%), Ceará (2,6%) e Bahia (2,2%) assinalaram os avanços mais elevados. Pernambuco (1,4%), Espírito Santo (1,1%) e Paraná (0,8%) também mostraram taxas positivas.
Depois de ensaiar uma recuperação de 0,6% em maio, a produção industrial nacional voltou a mostrar resultado negativo ao recuar 0,3% em junho. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a atividade fabril caiu ainda mais, 3,2%, a 16ª baixa negativa seguida.
No semestre, de janeiro a junho, a indústria acumula retração de 6,3% - o pior resultado desde 2009. A atividade foi impactada pela produção de veículos automotores, reboques e carrocerias, que sofreu redução de quase 21%.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 3,2% em junho de 2015, com sete dos 15 locais pesquisados apontando resultados negativos. Os recuos mais intensos foram registrados por São Paulo (-9,2%) e Rio Grande do Sul (-8,4%). Minas Gerais (-4,4%), Rio de Janeiro (-4,3%) e Goiás (-4,3%) também apontaram quedas mais acentuadas do que a média nacional (-3,2%), enquanto Pernambuco (-1,1%) e Ceará (-0,5%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas.
No acumulado para o primeiro semestre frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional alcançou 12 dos 15 locais pesquisados, com sete recuando com intensidade superior à média nacional (-6,3%): Amazonas (-14,8%), Rio Grande do Sul (-10,9%), São Paulo (-8,7%), Bahia (-8,6%), Ceará (-8,0%), Minas Gerais (-6,9%) e Paraná (-6,5%). Santa Catarina (-6,2%), região Nordeste (-5%), Rio de Janeiro (-4,8%), Pernambuco (-2,1%) e Goiás (-2,1%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento dos seis primeiros meses do ano.
O indicador acumulado nos últimos 12 meses, com o recuo de 5% em junho, assinalou perda menos intensa do que a verificada em maio (-5,3%) e interrompeu a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%). Em termos regionais, 11 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em junho de 2015.

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