Pular para o conteúdo principal

REGINA MIKI DEFENDE ATUAÇÃO CONJUNTA ENTRE ÓRGÃOS PARA REDUÇÃO DA CRIMINALIDADE

"É fundamental maior aproximação entre sistemas de Segurança, Judicial, Penitenciário, Judiciário e Ministério Público", diz secretária

Teresina, 17/7/15 - Em seu pronunciamento durante a primeira etapa do IV Encontro de Governadores do Nordeste, realizado nesta sexta (17) no Gran Hotel Arrey, em Teresina (Piauí), a secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, defende que somente com a atuação conjunta dos órgãos e instituições da Justiça, da Segurança, do Sistema Penitenciário e dos governos municipais, estaduais e federal será possível reduzir os índices de criminalidade no país. 
Regina Miki diz que a Constituição Federal foi "ingrata" ao não dispor da formatação de um sistema de Segurança Pública. "Hoje buscamos superar a falta de um sistema para a Segurança Pública no Brasil fazendo uso de algumas medidas, como os pactos formatados com estados e municípios, como o Pacto pela Vida", pontua. A secretária chama atenção para o problema da superlotação e, nesse ponto, pondera sobre a importância da atuação do Judiciário para a celeridade processual. 
"A atuação do Judiciário é essencial para que se dê celeridade ao julgamento de processos dos presos provisórios, colaborando, desse modo, para combater a superlotação nas unidades prisionais. É fundamental uma maior aproximação entre Sistema de Segurança, Sistema Judicial, Sistema Penitenciário, Judiciário, Ministério Público, trabalhando a Segurança Pública de forma cooperada com os municípios, estados e Governo Federal para, assim, reduzirmos a criminalidade", afirma a representante do Ministério da Justiça. 
A secretária afirma que é preciso quebrar o pensamento em torno do qual se deve cobrar apenas da polícia e da área de segurança pública a diminuição da criminalidade e que é necessário implementar ações que busquem eliminar a sensação de insegurança, como na redução dos números de roubos e furtos. "O Brasil é terceiro país do mundo que mais encarcera e isso não se apresenta como uma saída para o problema que povoa questão da segurança", diz.
RessocializaçãoRegina Miki defende, ainda, a implementação de medidas voltadas à ressocialização dos detentos, tanto dentro como fora das unidades prisionais. "É importante, também, que esses projetos de ressocialização sejam aplicados em locais apropriados, para que sua finalidade seja, de fato, contemplada".
A secretária de Segurança Pública Nacional sugere que seja criada uma linha de financiamento própria com o Ministério da Justiça para agilizar e baratear os custos de aquisição de equipamentos de segurança, como coletes à prova balas, armas e munição. Regina Miki também defende o trabalho com foco nas áreas vulneráveis em cada região.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mapa das facções em presídios brasileiros

'Fi-lo porque qui-lo': aprenda gramática com frase histórica de Jânio Quadros

FI-LO PORQUE QUI-LO                       Vamos lembrar um pouco de história, política e gramática?                     O ex-presidente Jânio Quadros gostava de usar palavras difíceis, construções eruditas, para manter sua imagem de pessoa culta. Diz o folclore político que, ao ser indagado sobre os motivos de sua renúncia, em 1961, teria dito: "Fi-lo porque qui-lo".                     Traduzindo para uma linguagem mais acessível, mais moderna, ele quis dizer "fiz isso porque quis isso", ou, simplificando, "fiz porque quis".                     Esse "LO" nada mais é que o pronome oblíquo "O", que ga...

Vimos ou viemos à reunião?

Nós VIMOS ou VIEMOS à reunião? Muita gente tem dúvida na hora de flexionar o verbo VIR. Quer um exemplo: Como você diria: “Nós VIMOS ou nós VIEMOS à reunião?” A resposta é: depende. Sim, depende do tempo a que nos referimos. A forma VIMOS é do presente do indicativo. Por exemplo:  “VIMOS, por meio desta, solicitar..." (o verbo VIR está na 1ª pessoa do plural, no presente do indicativo); A forma VIEMOS é do pretérito, do passado. Exemplo: "Ontem nós VIEMOS à reunião." (o verbo VIR está também na 1ª pessoa do plural, mas desta vez no pretérito perfeito do indicativo). Muita gente evita usar o presente, porque a forma VIMOS é, também, o passado do verbo VER: "Nós o vimos ontem, quando saía do escritório".  Para não ter dúvidas sobre qual é o verbo que está sendo usado (o VIR ou o VER), ponha o verbo no singular. Veja: “VENHO, por meio desta, solicitar...” (essa é a 1ª pessoa do singular, em vez de VIMOS, 1ª do plural); “Eu o VI ontem, quando saía do escritório” (e...