De acordo com reportagem da revista "Veja" desta
semana, a empresa de palestras do ex-presidente Lula, a LILS, recebeu R$ 27
milhões de 2011 a 2014, sendo que R$ 9,8 milhões vieram de empreiteiras
investigadas no escândalo da Petrobras. A reportagem afirma que os dados constam de relatório produzido
pelo Coaf (órgão de inteligência financeira vinculado ao Ministério da Fazenda)
que foi entregue à força-tarefa da Lava Jato.
As assessorias do Coaf e
do Ministério da Fazenda não foram localizadas neste sábado (15). O Instituto
Lula disse que o ex-presidente fez palestras para dezenas de empresas de
diversos setores e não quis se manifestar sobre valores. A "Veja"
também revelou que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, ao negociar acordo
de delação premiada, afirmou que a estatal beneficiou a construtora Schahin em
um contrato de compra e operação de um navio-sonda em 2007 com a finalidade de
saldar dívidas da campanha eleitoral do então presidente Lula.
Ainda de acordo com a
revista, a escolha da construtora ocorreu também por influência de José Carlos
Bumlai, amigo de Lula. Procurada, a defesa de Cerveró disse que não iria se manifestar.
Os outros citados não foram localizados
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