Pular para o conteúdo principal

Cunha diz que decisão sobre o impeachment é dele e de mais ninguém

Eduardo Cunha -- foto Agência Brasil
Diante das cobranças de parlamentares do governo e da oposição para que decida o mais breve possível se vai aceitar ou não o pedido de impeachment de Dilma Rousseff requerido pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, o presidente da Câmara Federal, deputadoEduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta terça-feira (27) que o caso está em análise na assessoria jurídica da Casa e que a decisão será dele.
Por meio de nota, o peemedebista disse o seguinte: “O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, afirma que não recebeu qualquer parecer da área técnica da Casa sobre os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff que ainda estão sob análise. Cunha reitera ainda que cabe a ele a decisão sobre o andamento dos processos, independentemente da orientação jurídica”.
Para o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), entretanto, dentro dos próximos 15 dias essa questão estará resolvida.
Mendonça entende que já há embasamento jurídico suficiente (pedaladas fiscais) para que o parecer da assessoria jurídica da Câmara recomende a abertura do processo.
Mas Cunha deixou claro nesta terça-feira que poderá concordar ou não com o parecer da assessoria.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mapa das facções em presídios brasileiros

'Fi-lo porque qui-lo': aprenda gramática com frase histórica de Jânio Quadros

FI-LO PORQUE QUI-LO                       Vamos lembrar um pouco de história, política e gramática?                     O ex-presidente Jânio Quadros gostava de usar palavras difíceis, construções eruditas, para manter sua imagem de pessoa culta. Diz o folclore político que, ao ser indagado sobre os motivos de sua renúncia, em 1961, teria dito: "Fi-lo porque qui-lo".                     Traduzindo para uma linguagem mais acessível, mais moderna, ele quis dizer "fiz isso porque quis isso", ou, simplificando, "fiz porque quis".                     Esse "LO" nada mais é que o pronome oblíquo "O", que ga...

Vimos ou viemos à reunião?

Nós VIMOS ou VIEMOS à reunião? Muita gente tem dúvida na hora de flexionar o verbo VIR. Quer um exemplo: Como você diria: “Nós VIMOS ou nós VIEMOS à reunião?” A resposta é: depende. Sim, depende do tempo a que nos referimos. A forma VIMOS é do presente do indicativo. Por exemplo:  “VIMOS, por meio desta, solicitar..." (o verbo VIR está na 1ª pessoa do plural, no presente do indicativo); A forma VIEMOS é do pretérito, do passado. Exemplo: "Ontem nós VIEMOS à reunião." (o verbo VIR está também na 1ª pessoa do plural, mas desta vez no pretérito perfeito do indicativo). Muita gente evita usar o presente, porque a forma VIMOS é, também, o passado do verbo VER: "Nós o vimos ontem, quando saía do escritório".  Para não ter dúvidas sobre qual é o verbo que está sendo usado (o VIR ou o VER), ponha o verbo no singular. Veja: “VENHO, por meio desta, solicitar...” (essa é a 1ª pessoa do singular, em vez de VIMOS, 1ª do plural); “Eu o VI ontem, quando saía do escritório” (e...