Pular para o conteúdo principal

Lula e lobista trataram de contrato suspeito


Do blog Poder Online - Cláudio Humberto
O ex-presidente Lula se fez acompanhar do lobista e pecuarista José Carlos Bumlai a uma reunião em que tratou de contrato suspeito da Petrobras com João Carlos Ferraz, então presidente da Sete Brasil. A revelação, em delação premiada, foi feita por outro lobista, Fernando Soares, o "Fernando Baiano". O negócio relativo é investigados pela força-tarefa da Operaçao Lava Jato. A Sete Brasil foi criada pelo banqueiro André Esteves, dono do BTG-Pactual e amigo de Lula.
O encontro ocorreu no primeiro semestre de 2011, na sede do Instituto Lula, em São Paulo, e antecederam a cobrança de R$ 3 milhões por Bumlai para pagar a uma nora do ex-presidente. Segundo Baiano, Bumlai o pressionou para receber esse valor e alegou que precisava saldar "dívida imobiliária" de uma nora de Lula, mas não revelou o nome dela.
"Essa reunião (entre Lula, Bumlai e Ferraz) foi realizada em São Paulo no final do primeiro semestre de 2011", afirmou Fernando Baiano. Ferraz queria tratar de negócios intermediados por ele, em nome do grupo OSX, do empresário Eike Batista.


Ainda de acordo com Baiano, uma das reuniões com a presença de Lula aconteceu logo após um almoço entre o próprio Baiano, Ferraz e Bumlai no restaurante italiano Tatini, no Jardim Paulista, em São Paulo, para tratar de contratos relativos à Petrobras. "Bumlai orientou José Carlos Ferraz sobre o que falar a Lula", revelou Baiano. "Depois José Carlos Ferraz e Bumlai foram para a reunião com Lula e essa reunião ocorreu no Instituto Lula", afirmou ele. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mapa das facções em presídios brasileiros

'Fi-lo porque qui-lo': aprenda gramática com frase histórica de Jânio Quadros

FI-LO PORQUE QUI-LO                       Vamos lembrar um pouco de história, política e gramática?                     O ex-presidente Jânio Quadros gostava de usar palavras difíceis, construções eruditas, para manter sua imagem de pessoa culta. Diz o folclore político que, ao ser indagado sobre os motivos de sua renúncia, em 1961, teria dito: "Fi-lo porque qui-lo".                     Traduzindo para uma linguagem mais acessível, mais moderna, ele quis dizer "fiz isso porque quis isso", ou, simplificando, "fiz porque quis".                     Esse "LO" nada mais é que o pronome oblíquo "O", que ga...

Vimos ou viemos à reunião?

Nós VIMOS ou VIEMOS à reunião? Muita gente tem dúvida na hora de flexionar o verbo VIR. Quer um exemplo: Como você diria: “Nós VIMOS ou nós VIEMOS à reunião?” A resposta é: depende. Sim, depende do tempo a que nos referimos. A forma VIMOS é do presente do indicativo. Por exemplo:  “VIMOS, por meio desta, solicitar..." (o verbo VIR está na 1ª pessoa do plural, no presente do indicativo); A forma VIEMOS é do pretérito, do passado. Exemplo: "Ontem nós VIEMOS à reunião." (o verbo VIR está também na 1ª pessoa do plural, mas desta vez no pretérito perfeito do indicativo). Muita gente evita usar o presente, porque a forma VIMOS é, também, o passado do verbo VER: "Nós o vimos ontem, quando saía do escritório".  Para não ter dúvidas sobre qual é o verbo que está sendo usado (o VIR ou o VER), ponha o verbo no singular. Veja: “VENHO, por meio desta, solicitar...” (essa é a 1ª pessoa do singular, em vez de VIMOS, 1ª do plural); “Eu o VI ontem, quando saía do escritório” (e...