Embora conte com a boa vontade de ministros do TSE e de ex-ministros do STF, não está sendo fácil a tarefa de tentar encontrar uma saída jurídica que exclua o vice-presidente Michel Temer da ação de impugnação de mandato de Dilma Rousseff, avalia Vera Magalhães, na coluna Radar, da Veja.
A primeira petição que o PSDB vai apresentar na ação de cassação do mandato de Dilma, tão logo seja definido o relator no TSE , será o compartilhamento das provas da condenação do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto pela Justiça Federal. Os tucanos querem ter acesso a possíveis evidências de pagamentos ao petista pelo esquema de corrupção da Petrobras e cruzá-las com repasses à campanha presidencial.
O enredo que vem sendo costurado é para tentar mostrar que a ação contra Dilma não guarda relação com casos de governadores e prefeitos cassados por abuso de poder econômico, e que seria um caso inédito de uso de recursos fruto de um esquema criminoso — e, portanto, sem jurisprudência. O problema é que nem amigos de Temer incumbidos de achar uma saída se convencem da viabilidade dessa tese.
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