Somente na próxima terça-feira, dia 19, é que os advogados paulistas Miguel Reale Júnior, Hélio Bicudo e Janaína Paschoal vão protocolar na mesa da Câmara Federal um novo pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
O pedido estava previsto para ser protocolado hoje (16). Mas, a pedido dos partidos de oposição, foi adiado para a próxima semana.
O pedido será semelhante ao que foi apresentado quinze dias atrás, com apenas um adendo: o parecer de um procurador do TCU dizendo que presidente Dilma Rousseff continua praticando “pedaladas fiscais” neste ano de 2015.
As “pedaladas” foram o principal motivo da rejeição de suas contas relativas ao ano de 2014.
Reale Júnior, em breve entrevista, acusou o Supremo Tribunal Federal de “interferência indevida” nos assuntos internos do Poder Legislativo porque os ministros Rosa Weber e Teori Zavascki concederam liminares na última terça-feira suspendendo o rito processual estabelecido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para iniciar o processo de impeachment.
Ele disse que eventual indeferimento do pedido, por parte de Cunha, não enfraquece a luta pelo impeachment da presidente. “Enfraquece o país e o sentimento de moralidade”, salientou.
Já Hélio Bicudo, mais cáustico, disse ao jornal “O Estado de São Paulo” que quem controla o Supremo é o PT, pelo fato de Lula e Dilma terem nomeado todos os seus 11 ministros, à exceção de três: Celso de Mello, Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes.
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