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A vez de Renan


O governo está convencido da necessidade de fortalecer ainda mais a posição do presidente do Senado, Renan Calheiros, de forma a neutralizar as ações pró-impeachment na Câmara. Assim, há quem diga que haverá aí uma dança das cadeiras ministeriais em janeiro, de forma a dar um lugar ao sol na Esplanada para nomes indicados pelo senador. Embora Renan esteja investigado pela Lava-Jato, o Planalto considera que não há contra esse peemedebista provas da ordem daquelas que pesam contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

A avaliação que prevalece no governo é a de que somente um aliado forte ajudará a presidente Dilma a nadar para margem do rio da crise. Um aliado enfraquecido dará no governo um abraço de afogado, puxando todos para o fundo. E quem tem algum poder para ajudar a alcançar um patamar mais seguro hoje é Renan Calheiros e os senadores aliados.

Uma das vagas em aberto na Esplanada é a Secretaria de Aviação Civil, onde estava o temerista Eliseu Padilha. A bancada na Câmara esperava ficar com o cargo. Se for para entregar aos deputados, o governo terá que arrumar um outro lugar a fim de abrigar um aliado de Renan. (Denise Rothenburg – Correio Braziliense)

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