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Cadê o dinheiro da dengue?


Em entrevista, ontem, ao Frente a Frente, o secretário estadual de Saúde, José Iran Costa, na foto ao lado, confirmou que, até o momento, o Governo Federal não liberou nenhum tostão para o combate à dengue e as outras doenças no Estado provocadas pelo mosquito Aëdes aegypti. O descaso da União está custando caro ao Estado. Chegam notícias de vários municípios dando conta de uma verdadeira epidemia de dengue.
As cidades mais preocupantes se encontram no Agreste. Surubim e Santa Cruz do Capibaribe, segundo informações levantadas pelo blog, estão com seus hospitais lotados de portadores e suspeitos de dengue. Há casos até de aumento de mortes de idosos, mais vulneráveis aos efeitos da doença.
O que intriga é a omissão e a enganação do Governo Federal. Enquanto o governador Paulo Câmara, confiando na intenção de Dilma em fazer uma ação conjunta chegou a liberar R$ 30 milhões, até agora o Ministério da Saúde não deu o ar da sua graça. Isso é mais vergonhoso pelo fato de, há 40 dias, o ministro reunir mais de 100 prefeitos para comunicar medidas de enfrentamento ao problema.
E Dilma, cinco dias após, vir ao Recife falar do vírus zica e das medidas que seu Governo estava tomando. Tudo mentida e enrolação. “Não recebemos nada da União. Até agora, só promessas”, disse Iran Costa, adiantando que o quadro no Estado requer uma atenção especial. Ele lamenta que até o momento as ações não tenham sido mais amplas e eficazes por causa da desatenção do Governo Federal.
O povo cansou de promessas e conversa fiada deste Governo. Na primeira reunião com prefeitos em Gravatá, o ministro Marcelo Castro (Saúde), em conversa com jornalistas, sequer tinha noção da grandiosidade de recursos que as ações programadas exigiam. Com Dilma, também não foi diferente.
Resultado: dinheiro, que é bom e necessário por parte da União, nem sinal. O ano está acabando, as chuvas de dezembro já começaram no Interior e com isso existe uma tendência do crescimento de mais casos de dengue, chikungunya e zika, para infelicidade da população em geral, que está apavorada e desprotegida.    

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