Blog do Kennedy
Nova fase da Lava Jato recomendaria afastamento da presidência
A nova fase da Operação Lava Jato, Catilinárias, dificultará a permanência de Eduardo Cunha no comando da Câmara. Por mais que ele lute para ficar no cargo, essa permanência vai se tornando mais insustentável.
Quando a situação de Cunha chega ao ponto de o Ministério Público ver motivos para determinar busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara e de um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) conceder o mandado para a ação da Polícia Federal, o peemedebista fica em posição delicada para manter o comando de umas das Casas do Congresso.
Existe um conjunto de acusações contra Cunha em inquéritos no Supremo. Há uma série de atitudes dele para postergar investigação no Conselho de Ética da Câmara. Na questão do impeachment, Cunha já fez uma manobra regimental para eleger no voto secreto a comissão especial.
A situação política e jurídica de Cunha chegou a um ponto que recomendaria um afastamento da presidência da Câmara, voluntário ou determinado pelo Supremo a pedido da Procuradoria Geral da República.
O governo também sofrerá dano com dois ministros peemedebistas no alvo da Catilinárias. Henrique Alves (Turismo) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) fazem parte da ala peemedebista que ainda está com a presidente Dilma Rousseff na guerra do impeachment.
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