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E agora Janot?


Ricardo Boechat - ISTOÉ
Como na quarta-feira 9 o TCU confirmou que as “pedaladas fiscais” praticadas no primeiro mandato de Dilma Rousseff infringiram a Lei da Responsabilidade Fiscal, a pressão sobre o procurador-geral Rodrigo Janot vai surgir com a força de um tsunami. Afinal, como promotor natural da República, espera-se que ele crie uma força tarefa do MPF para atuar no STF, onde Dilma pode ser processada pelos crimes comuns, da mesma maneira que fez com os indiciados pela Lava Jato, no STJ.


Se Dilma Rousseff for afastada do cargo em função do processo de impeachment, a sua defesa será tocada pela Advocacia Geral da União. Alguns juristas entendem que por tratar-se de crime comum e de responsabilidade, cabe a presidente contratar defensores privados e pagar pelo trabalho. Mais uma polêmica envolve o Planalto.

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