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Palácio versus Cunha: a batalha contra a forca


Eduardo Cunha chamou reunião de líderes para eta segunda-feira (21), apesar do recesso parlamentar já ter começado oficialmente de acordo com o Regimento. Cunha não deu caráter extraordinário algum sobre as atividades previstas para a esta semana e já arregimentou seus defensores com o objetivo de garantir quorum para deliberação na CCJ.
Para derrubar a decisão do Conselho de Ética, Cunha já conta a disposição do presidente da CCJ, deputado Artur Lira (PP-AL), seu aliado, que criticou a condução do deputado José Carlos Araújo (PSD-SE), dizendo que o Conselho errou ao não conceder vistas aos deputados que formam a tropa de choque do presidente da Câmara.
O recurso contra a decisão do Conselho foi apresentado pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS) e será relatado por Elmar Nascimento (DEM-BA).
A continuidade dos trabalhos legislativos é mais um ato de Cunha com o objetivo de reverter decisões contrárias a ele e reforçam a tese defendida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que, ao pedir o afastamento de Cunha do cargo de deputado, alega que ele usa seu mandato e a posição de presidente da Casa para impedir o andamento das investigações. O pedido feito por Janot só será julgado em fevereiro.


Como estratégia, o Planalto espera não dar quorum na semana, embora a orientação seja para que os deputados aliados estejam em Brasília na semana do Natal. Caso Cunha consiga juntar seus cerca de 200 apoiadores na  Câmara, será necessária uma estratégia rápida para derrubar a proposta diante da presença dos deputados fieis a Cunha.  (Da Coluna Esplanada - Leandro Mazzini)

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