A presidente Dilma Rousseff tem sido aconselhada por auxiliares e interlocutores de peso a ir pessoalmente, no início de fevereiro, levar a mensagem presidencial para o ano de 2016 ao Congresso. Seria uma maneira de mostrar disposição, como chefe da Nação, de apresentar, ela própria, uma agenda positiva para o país.
Ao que tudo indica, ela está aberta a possibilidade. O que seria uma mudança e tanto na postura da presidente, que não fez pronunciamentos em rádio e televisão no 1º de maio, no Sete de Setembro e não deve fazer nada neste fim de ano. Em todos os casos, limitou-se a fazer pronunciamentos nas redes sociais.
Comparecer pessoalmente no Congresso, com a popularidade beirando o chão, o impeachment ainda vivo e com Eduardo Cunha sentado na presidência da Câmara, é uma ousadia maior do que a coragem que ela tem demonstrado até o momento. (Denise Rothenburg – Correio Braziliense)
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