De O Globo - André de Souza
Edson Ribeiro defendia o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, negou pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do advogado Edson Ribeiro, acusado de atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato. Ribeiro defendia Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras preso por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção da estatal. Cerveró firmou um acordo de delação premiada para colaborar com a Justiça.
O advogado foi preso em novembro, após ter participado de uma reunião com o senador Delcídio Amaral (PT-MS), na época líder do governo no Senado, e com o ator Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras. Bernardo entregou o áudio da reunião à Procuradoria-Geral da República, o que levou à prisão também de Delcídio, de seu assessor Diogo Ferreira e do banqueiro André Esteves.
No encontro, Delcídio e Edson Ribeiro discutem uma possível fuga de Cerveró, preso em Curitiba, para a Espanha, uma vez que ele tem dupla cidadania. Também tratam de uma compensação financeira para o ex-diretor e a família dele, em troca de seu silêncio na delação premiada. Para isso, eles teriam tido ajuda de André Esteves.
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