Pular para o conteúdo principal

Base lamenta demora na demissão de Geddel

A repercussão dos episódios que levaram à demissão dos ex-ministros da Cultura Marcelo Calero e da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima ainda repercute no Congresso Nacional. Após os esclarecimentos prestados ontem (28) pelo presidente Michel Temer a respeito de suas conversas com Calero, vários senadores usaram a tribuna para se manifestar sobre o tema.
Na base aliada, alguns parlamentares de linha mais independente como os senadores Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Lasier Martins (PDT-RS) lamentaram que Temer tenha demorado a resolver a crise gerada pelas acusações de Calero de que teria sido pressionado por Geddel para interferir junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artística Nacional (Iphan) para a liberação da obra de um prédio onde o ex-ministro da Secretaria de Governo tinha comprado um apartamento.
"Eu entendo também que o presidente Temer facilitou a crise. Se ele tivesse decidido, logo no primeiro momento, a questão Geddel - que não poderia permanecer depois do que aconteceu, depois da pressão que exerceu sobre o Ministro da Cultura, Geddel não poderia ter continuado", avaliou o senador Lasier.
Na mesma linha, Ana Amélia lembrou que "a política não aceita a demora". Para ela, no entanto, após o desfecho da situação na semana passada, com a demissão de Geddel e os esclarecimentos do presidente, é hora de apurar as responsabilidades e seguir em frente.
"Eu espero que com a solução tomada pelo presidente da República e com este afastamento, os esclarecimentos sejam feitos, as responsabilidades apuradas e os responsáveis sejam punidos com a devida responsabilidade da lei", disse a senadora.
O senador José Medeiros (PSD-MT) saiu em defesa do governo. Ele lembrou que "cada ministro que tenha cometido deslizes, o presidente Michel Temer tem afastado", e garantiu que o presidente não "passa a mão na cabeça" de seus ministros.
http://www.blogdomagno.com.br/?pagina=3

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mapa das facções em presídios brasileiros

'Fi-lo porque qui-lo': aprenda gramática com frase histórica de Jânio Quadros

FI-LO PORQUE QUI-LO                       Vamos lembrar um pouco de história, política e gramática?                     O ex-presidente Jânio Quadros gostava de usar palavras difíceis, construções eruditas, para manter sua imagem de pessoa culta. Diz o folclore político que, ao ser indagado sobre os motivos de sua renúncia, em 1961, teria dito: "Fi-lo porque qui-lo".                     Traduzindo para uma linguagem mais acessível, mais moderna, ele quis dizer "fiz isso porque quis isso", ou, simplificando, "fiz porque quis".                     Esse "LO" nada mais é que o pronome oblíquo "O", que ga...

Vimos ou viemos à reunião?

Nós VIMOS ou VIEMOS à reunião? Muita gente tem dúvida na hora de flexionar o verbo VIR. Quer um exemplo: Como você diria: “Nós VIMOS ou nós VIEMOS à reunião?” A resposta é: depende. Sim, depende do tempo a que nos referimos. A forma VIMOS é do presente do indicativo. Por exemplo:  “VIMOS, por meio desta, solicitar..." (o verbo VIR está na 1ª pessoa do plural, no presente do indicativo); A forma VIEMOS é do pretérito, do passado. Exemplo: "Ontem nós VIEMOS à reunião." (o verbo VIR está também na 1ª pessoa do plural, mas desta vez no pretérito perfeito do indicativo). Muita gente evita usar o presente, porque a forma VIMOS é, também, o passado do verbo VER: "Nós o vimos ontem, quando saía do escritório".  Para não ter dúvidas sobre qual é o verbo que está sendo usado (o VIR ou o VER), ponha o verbo no singular. Veja: “VENHO, por meio desta, solicitar...” (essa é a 1ª pessoa do singular, em vez de VIMOS, 1ª do plural); “Eu o VI ontem, quando saía do escritório” (e...