Blog do Kennedy
O governo Temer se enfraqueceu perante a opinião pública, mas ainda possui uma sólida base de apoio no Congresso. Dificilmente prosperarão pedidos de impeachment contra o presidente Michel Temer.
O risco maior para Temer e o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) é a possibilidade de uma investigação da Procuradoria Geral da República a partir das gravações feitas pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero. O ex-ministro gravou Temer, Padilha e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo). Um auxiliar de Padilha também foi gravado. A depender dos diálogos, o governo ainda sangrará muito.
Para enfrentar a crise, o caminho para o governo é priorizar a agenda econômica, com foco na PEC do Teto, que deve ser aprovada em primeiro turno amanhã no Senado, e na reforma da Previdência. O placar da votação da PEC do Teto será importante para medir o poder de Temer no Congresso. Será um teste após o episódio Geddel.
O governo perdeu o rumo e se enfraqueceu ao tratar da anistia ampla ao caixa 2 e do lobby de Geddel. Para superar a crise, tem de aprovar a PEC do teto e começar a lutar pela reforma da Previdência. Temer chegou ao poder para dar respostas à crise econômica. Perder esse mandato de vista e flertar com crise política é o caminho da perdição.
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