Blog do Magno Martins
Cubanos celebram em Miami a morte de Fidel Castro (Foto: AFP)
Da Agência EFE
Centenas de cubanos se reuniram na madrugada deste sábado (26) com bandeiras de seu país e dos Estados Unidos no restaurante Versailles, em Miami, após tomarem conhecimento da morte de Fidel Castro, líder da revolução que levou milhares de pessoas a fugir de Cuba desde 1959.
Redes de televisão locais mostraram imagens da multidão nos arredores do famoso restaurante, que foi palco de celebrações semelhantes cada vez que se intensificavam rumores da morte de Fidel, e de protestos e reuniões dos exilados em Miami.
Muitos sorriam para as câmeras, outros choravam da emoção e alguns bebiam champanhe diretamente da garrafa sem se importar com a presença de curiosos.
A notícia da morte de Fidel Castro foi dada por seu irmão Raúl Castro, atual presidente de Cuba, pouco antes da meia-noite, por isso muitos miamenses de origem cubana ainda não souberam.
A famosa rua 8 de Miami, a avenida principal da região chamada Little Havana, teve o tráfego interrompido porque muita gente foi para o asfalto.
Ramón Saúl Sánchez, líder da organização do exílio cubano Movimento Democracia, lamentou que a morte de um "tirano" - como definiu Fidel Castro - não signifique "a liberdade do povo de Cuba".
"É a maior tristeza que tenho em meu coração", afirmou à Agência Efe o ativista.
Fidel Castro morreu aos 90 anos às 22h29 de sexta-feira (hora local; 1h29 de sábado em Brasília), informou seu irmão, o presidente Raúl Castro, em pronunciamento na rede de televisão estatal.
O corpo do líder histórico da Revolução Cubana será cremado, "atendendo sua vontade expressa", explicou Raúl, visivelmente emocionado.
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