O Globo - Jaílton de Carvalho e Isabel Braga
O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero acusou o presidente Michel Temer de propor que fosse feita uma "chicana", manobra jurídica para conseguir, via Advocacia-Geral da União (AGU), uma decisão que fosse boa "para todos" no caso do embargo proposto pelo Instituto Nacional do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan) à construção do edifício La Vue, em Salvador, onde o ex-ministro Geddel Vieira Lima tinha comprado um apartamento. Em entrevista ao "Fantástico", da Rede Globo, Calero contou que a orientação de Temer foi dada numa reunião para a qual o presidente o havia convocado no Palácio do Planalto.
Um dia antes dessa reunião, ao receber o primeiro relato de Calero sobre a questão, Temer teria dado outra orientação, dizendo que não era preciso atender ao pleito de Geddel.
- Em menos de 24 horas, todo aquele respaldo que ele me havia garantido, ele me retira. Me determina que eu criasse uma manobra, um artifício, uma chicana, como se diz no mundo jurídico, para que o caso fosse levado à AGU - disse Calero ao "Fantástico".
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