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Mostrando postagens de junho, 2016

Temer barra transmissão ao vivo de viagens oficiais

Do UOL O governo de Michel Temer decidiu parar de transmitir ao vivo pela TV estatal NBR os eventos oficiais do presidente interino em viagens a outros Estados. Os eventos em Brasília continuam sendo transmitidos. A decisão foi atribuída ao corte de gastos públicos, num momento em que o governo assumiu um déficit de R$ 170 bilhões nas contas deste ano. O custo médio de cada transmissão ao vivo fora de Brasília é de cerca de R$ 300 mil para um evento com duas a três horas de duração, segundo informou o Planalto. O presidente interino já fez duas viagens oficiais desde que assumiu a Presidência, em 12 de maio. Em ambas, não houve transmissão pela NBR. O canal público tem a atribuição de divulgar os atos do governo. Temer visitou obras da Olimpíada, no Rio, no dia 14 desse mês, e participou da inauguração de uma fábrica no Paraná nesta terça-feira (28). A decisão foi tomada num momento de baixa popularidade de Temer. Pesquisa divulgada este mês aponta que 40,4% dos entrevist

Impeachment: última sessão para ouvir testemunhas

Começou, há pouco, a sessão da Comissão do Impeachment para a oitiva das últimas testemunhas de defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff. O diretor do Departamento de Financiamento e Proteção da Produção do Ministério do Desenvolvimento Agrário, João Luiz Guadagnin, é o primeiro a ser ouvido. Outras três pessoas prestarão depoimento ao colegiado ainda hoje. Marcel Mascarenhas dos Santos, procurador do Banco Central; Fernando Rocha, chefe adjunto do Departamento Econômico do Banco Central; e Paulo José dos Reis Souza, subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional. Caso não haja atrasos no cronograma e todos os convidados sejam ouvidos nesta quarta, a fase de oitivas no colegiado será encerrada hoje. Os próximos dias serão usados pelos membros do conselho para análise do parecer apresentado nesta segunda-feira, 27, pela junta pericial, sobre a denúncia. Confira o calendário previsto pelo relator da comissão, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG): 01/7 - Entrega dos esc

Aumento do Bolsa Família desmascara falácia, diz líder

Gabriel Garcia De Brasília “Mais uma falácia do PT cai por terra. O atual governo não só vai aumentar o valor do bolsa família como concederá um reajuste maior do que o prometido por Dilma”, afirmou nesta quarta-feira (29) o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), ao comentar o anúncio feito pelo presidente interino, Michel Temer, de aumento de 12,5% para os benefícios do programa a partir de julho. Em maio, a presidente afastada Dilma Rousseff prometeu um reajuste de 9%. Para o parlamentar, a medida que o novo governo avança vão sendo desmentidas as teses levantadas pelo PT na tentativa de desestabilizar o governo de Temer. “A economia começa a reagir e novos investimentos privados estão sendo anunciados. O governo se comprometeu com o controle de gastos e está arrumando a casa depois do furacão de incompetência e corrupção deixado por Dilma”, disse o líder do PPS.

Temer quer definir novo ministro do Turismo esta semana

Do G1 O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou, hoje, no Palácio do Planalto que o presidente da República em exercício, Michel Temer, quer definir ainda nesta semana quem será o novo ministro do Turismo. Além disso, declarou Padilha, Temer “entregou” a indicação para a pasta ao PMDB da Câmara. Há cerca de duas semanas a pasta está sob o comando interino de Alberto Alves, que assumiu após o então ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) pedir demissão. Investigado na Operação Lava Jato, o ex-deputado federal decidiu deixar a pasta, segundo a colunista do G1 e da GloboNews Cristiana Lôbo, porque foram descobertas supostas contas secretas dele na Suíça, o que o peemedebista nega. “O presidente Michel quer ver se define nesta semana [quem assumirá] o Ministério do Turismo”, declarou Eliseu Padilha, após participar de reunião no Palácio do Planalto sobre reforma da Previdência. Questionado, então, se o novo ministro será do PMDB, respondeu: “Pode não ser alguém do

Acusado da Lei Rouanet pedia morte de Lula e Dilma

Júlio Plácido, sócio diretor da J2A Eventos, empresa acusada pela Policia Federal de desviar verbas da Lei Rouanet para bancar casamentos e festas privadas posta com frequência xingamentos e ofensas a Dilma, Lula, ao prefeito de São Paulo Fernando Haddad e frequenta passeatas contra a corrupção. É provável que ele esteja entre as pessoas que foram presas nesta terça-feira (28) na Operação Boca Livre. Em alguns posts Júlio Plácido pede para que Lula seja assassinado e xinga a presidenta afastada de "vaca". A operação deflagrada hoje diz que produtores culturais, dentre eles a empresa J2A Eventos, integram um grupo ligado a eventos e são responsáveis pelo desvio de cerca de R$ 180 milhões de recursos da Lei Rouanet, do governo federal. Foram cumpridos 14 mandados de prisão temporária de integrantes desse grupo, que atua desde 2001 em São Paulo. Um dos episódios que mais chamou a atenção da PF foi o casamento de Felipe Amorim e Caroline Monteiro, organizado pela em

Pais tem 131 magistrados em situação de risco

Frederico Vasconcelos - Folha de S.Paulo O Brasil tem hoje 131 magistrados em situação de risco, em 36 tribunais. É o que revela o “Diagnóstico da Segurança Institucional do Poder Judiciário”, divulgado nesta segunda-feira (27), em Brasília, durante a 1ª Reunião Nacional das Comissões de Segurança do Poder Judiciário, organizada pelo Conselho Nacional de Justiça. O evento aconteceu no Conselho da Justiça Federal , reunindo membros da comissões de segurança permanente dos tribunais e técnicos da área de segurança do CNJ. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro é a Corte com maior número de magistrados (23) em situação de risco. De acordo com a pesquisa, apresentada pelo conselheiro Fernando Mattos, presidente do Grupo de Trabalho do Comitê Gestor de Segurança do CNJ, apesar do número de ameaças, em 58% dos órgãos nunca foi disponibilizado aos magistrados um curso de segurança pessoal. A pesquisa mostra que 97% dos órgãos do Poder Judiciário contam com uma unidade de seguranç

Dilma: aliança com Temer foi meu maior erro

Folha de S.Paulo - João Pedro Pitombo A presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), afirmou nesta terça-feira (28) em entrevista à rádio "Metrópole", da Bahia, que a aliança com o PMDB do presidente interino, Michel Temer, foi o maior erro cometido por ela em sua gestão.   "O erro mais óbvio que cometi foi a aliança que fiz para levar a presidência nesse segundo mandato com uma pessoa que explicitamente, diante do país inteiro, tomou atitudes de traição e usurpação", afirmou.   Segundo Dilma, essa não foi uma questão pessoal e Temer não "representa a si mesmo". "Não acho que o vice-presidente representa a si mesmo. O grupo que ele representa, e o encontro com Eduardo Cunha [no último domingo] mostra isso, é um grupo político. E eu errei em fazer aliança com esse grupo político", disse a petista. Dilma ainda afirmou que vê possibilidade de um retorno ao exercício do cargo com a  votação  do processo de impeachment em agosto, no Senado. Que

Delator: contratos falsos ocultaram propina a Delfim

Flavio Barra, da Andrade Gutierrez, afirmou à Lava Jato que empresa fez transferências para empresas Aspen, do ex-ministro, e LS, de um sobrinho O Estado de S.Paulo - Julia Affonso, Fausto Macedo, Ricardo Brandt e Fábio Serapião Um dos principais responsáveis pelo projeto da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, em nome da construtora Andrade Gutierrez, o executivo Flávio David Barra afirmou à Procuradoria Geral da República, em novo depoimento dentro de seu acordo de delação premiada, que os repasses de propinas para o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto foram feitos por meio de contratos fictícios. “A Andrade Gutierrez fez o repasse de sua parte, proporcionalmente à sua participação no Consórcio Construtora, a Delfim Netto, por meio de transferências a partir de contratos fictícios, à LS, empresa de consultoria de Luiz Apolônio, representante de Delfim Netto, e à Aspen, empresa de consultoria de Delfim”, afirmou Barra, em depoimento no último dia 24. O ex-presiden

Dilma ainda continua sonhando com o retorno à Presidência

A exemplo do líder do PT no Senado,  Humberto Costa (PE), a presidente Dilma Rousseff continua sonhando com o seu retorno à Presidência da República. Em entrevista à Agência Brasil divulgada nesta segunda-feira (27), a presidente garantiu que se retornar ao governo fará um “governo de transição”, mas descartou a realização de um plebiscito sobre a antecipação das eleições presidenciais. “Farei basicamente um governo de transição porque é um governo que vai ter dois anos. E o que nós temos de garantir neste momento é a qualidade da democracia no Brasil, o que vai ocorrer em 2018. Eu farei isso, sobretudo. Acho que cabe a discussão de uma reforma política no Brasil, sem dúvidas. Nós tentamos isso depois de 2013 e perdemos fragorosamente. Tentamos Constituinte, tentamos reforma política”, declarou a presidente. Sobre a convocação de novas eleições antes de 2018, a presidente disse o seguinte: “É uma das propostas colocadas na mesa, mas não há consenso”.

Novo inquérito investiga Renan: recursos no exterior

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), passou a ser investigado, no âmbito da operação Lava Jato, pelo recebimento de propina no exterior. De acordo com o novo inquérito, assinado pela vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, as investigações podem confirmar os crimes de "corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro" oriundo do esquema para roubar a Petrobras. A delação tem como base a delação premiada de Fernando Baiano, acusado de ser operador do PMDB, onde ele explica que a venda da participação acionária da Petrobras na empresa argentina Transener foi articulada pelo lobista Jorge Luz mediante pagamento de propina destinadaa Renan Calheiros e Jader Barbalho (PMDB-PA). Além de Renan e Jader, o deputado cearense Aníbal Gomes (PMDB) também é parte do inquérito mantido em sigilo pela Procuradoria Geral da República. Segundo Baiano, os pagamentos a políticos do PMDB só se tornaram possíveis com a presença de Nestor Cerveró na diretoria Internac

Lava Jato não salvará o Brasil sem o povo, diz Janot

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse ontem que a Operação Lava Jato não “salvará o Brasil” da corrupção sem partipação popular. Janot participou no início da noite da abertura de um seminário sobre grandes casos de corrupção julgados no país e na Itália. No discurso de abertura, o procurador disse que a Lava Jato é a “maior e mais profunda” investigação de combate à corrupção da história do país. No entanto, segundo o procurador, o fim dos desvios de dinheiro público não depende somente dos procuradores e dos juízes. “Não chegaremos ao fim dessa jornada pelos caminhos do Ministério Público ou do Judiciário. Esses são peças coadjuvantes no processo de transformação e de aprofundamento dos valores republicanos. A Lava Jato, por si só, não salvará o Brasil, nem promoverá a evolução do nosso processo civilizatório”, disse Janot. No discurso, o procurador-geral também disse que existe atualmente no Brasil um ambiente favorável ao fim da impunidade e que retrocessos

Tanto Temer quanto Dilma acham que ganharão

Blog do Kennedy Na guerra do impeachment, cada lado faz uma avaliação positiva do parecer dos peritos do Senado.   A defesa da presidente afastada acha que a perícia ajuda a provar que Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade. Os peritos disseram que não há ligação direta com as pedaladas fiscais. Já o PMDB e seus aliados consideram que a opinião dos técnicos de que ela assinou irregularmente decretos de liberação de crédito continua a complicar a vida da petista. No fundo, a guerra é mais política do que técnica. O governo Temer diz ter entre 58 e 60 votos a favor do impeachment. O PT trabalha para evitar que sejam obtidos os 54 votos necessários a fim de afastar Dilma definitivamente do poder. Até agora, as batalhas no Congresso foram vencidas por Temer. A tendência continua a ser essa. O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quer algo praticamente impossível: socorro político de Michel Temer para tentar evitar a cassação. Mas, numa reunião n

A delação mais temida pelo mundo político

A delação premiada de  Léo Pinheiro , da OAS, assusta mais o universo político do que a de Marcelo Odebrecht, da empreiteira de mesmo nome. Pinheiro guarda mais informações pessoais dos personagens com quem negociou. Já o dono da Odebrecht mantinha distância desses assuntos. De acordo com pessoas que participam diretamente das negociações e que estão bem informadas sobre as duas delações, o temor se justifica. "O Léo vai mais no pessoal", afirma um dos atuais interlocutores do empreiteiro. A reforma do apartamento do Guarujá que estava sendo negociada com o ex-presidente Lula é o exemplo mais evidente do jeito Léo Pinheiro de ser. Ele cuidava diretamente de detalhes da decoração do imóvel. "O Léo fazia o estilo carinhoso", diz um amigo do empreiteiro. Odebrecht era mais frio, embora executivos da empresa dele também tenham desenvolvido relação pessoal com vários políticos.   (Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo)

Tem mais: delator cita propina a Renan, Jucá e Braga

Em novo acordo de delação na Lava Jato, o ex-diretor de Relações Institucionais do grupo Hypermarcas, Nelson Mello, afirmou em depoimento que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas para efetuar repasses a senadores do PMDB, entre eles, Renan Calheiros, presidente do Senado; Romero Jucá, ex-ministro de Michel Temer; e Eduardo Braga, ex-líder do governo no Senado. De acordo com reportagem de Ricardo Brandt e Julia Affonso, ele apontou Lucio Bolonha Funaro e Milton Lyra como os responsáveis por distribuir o dinheiro. Disse ainda que Funaro se dizia “muito próximo” do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha. Segundo Mello, o objetivo do esquema era “proteger” o mercado que representava, porque o setor “tinha que ter uma proteção legal”. O grupo do PMDB também é acusado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado de receber R$ 70 milhões em propina. Os parlamentares negam. Em nota, Renan reiterou nunca ter recebido "vantagens de quem quer que seja" e diz que

Roubaram até os velhinhos!

Governo que entra para a história como um dos mais corruptos da República, o PT protagonizou mais um escândalo, revelado no programa Fantástico, da TV-Globo, envolvendo, também a Petrobras, num desvio de R$ 6 milhões por mês do programa Benefício Farmácia, destinado à compra de medicamentos para servidores da estatal. Com custo mensal de R$ 20 milhões para a Petrobras, estima-se que 30% dos valores do programa tenham sido desviados. Segundo a estatal, o plano de benefícios foi estabelecido em 2006 e ampliado a partir do acordo coletivo de 2013. A Petrobras confirmou que o TCU mandou suspender o Benefício Farmácia em setembro passado. Pelas regras do Benefício Farmácia, o funcionário só podia fazer as compras em farmácias credenciadas, pelo próprio beneficiário, mediante receita em seu nome e apresentação do cartão do plano de saúde da empresa, para então receber o reembolso por parte da Petrobras. A apuração identificou fraudes como compra de remédio para próstata por mulheres, de

Ciro Gomes se oferece para impedir que Lula seja preso

O ex-ministro  Ciro Gomes  (PDT) se ofereceu hoje (27) para, ao lado de juristas simpáticos ao governo Dilma, impedir que o ex-presidente Lula seja preso, caso seja esta a decisão do juiz paranaense Sérgio Moro. Segundo ele, caso se confirme essa possibilidade, o ex-presidente pediria asilo em alguma embaixada estrangeira no Brasil. “Eu quero me voluntariar para formar um grupo, com juristas nos assessorando, que se a gente entender que o Lula pode ser vítima de uma prisão arbitrária, a gente vai lá e sequestra ele e o entrega numa embaixada. Isto eu topo fazer”, disse o ex-ministro da Integração numa entrevista ao portal Diário do Centro do Mundo. Nada obstante, considera “improvável” a prisão do ex-presidente “porque ele não tem culpa”. “Essas prisões temporárias, essa tortura para obter delações premiadas, tudo isso é completamente fascista e injurídico. Estamos à margem da lei, em circunstância de golpe”, acrescentou. Disse, entretanto, ser favorável à continuidade da Ope

Dilma só contaria até agora com 18 votos no Senado

Levantamento feito por órgãos de imprensa do sul do país revelam que a presidente Dilma Rousseff só conseguiu reunir até agora o apoio de 18 dos 81 senadores para livrar-se do processo de impeachment. Dos 18, dois são de Pernambuco: Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro Neto  (PTB). Para livrar-se da perda do mandato, Dilma vai precisar dos votos de 24 senadores e isso parece cada dia mais difícil. Os senadores pró Dilma são: Ângela Portela (PT – RR) Fátima Bezerra (PT – RN) Gleisi Hoffmann (PT – PR) Humberto Costa (PT – PE) Jorge Viana (PT – AC) José Pimentel (PT – CE) Lindbergh Farias (PT – RJ) Paulo Paim (PT – RS) Paulo Rocha (PT – PA) Regina Sousa (PT – PI) João Capiberibe (PSB – AP) Lídice da Mata (PSB – BA) Kátia Abreu (PMDB – TO) Roberto Requião (PMDB – PR) Armando Monteiro (PTB – PE Randolfe Rodrigues (Rede – AP) Telmário Mota (PDT – RR) Vanessa Grazziotin (PCdoB – AM). Os 39 senadores com os quais o presidente interino Michel Temer

Advogado da campanha de Gleisi Hoffmann se entrega à PF

    Da ABr –   O advogado Guilherme de Salles Gonçalves, acusado de envolvimento na Operação Custo Brasil, entregou-se à Polícia Federal (PF) às 17h desse domingo (26). Guilherme chegou em voo comercial ao aeroporto de Guarulhos, vindo de Portugal, e passou a noite da carceragem da Superintendência da PF, na Lapa, região oeste da capital paulista. Está previsto depoimento de Guilherme na Justiça Federal nesta terça-feira (27), a partir das 14h, em audiência de custódia na 6ª Vara Federal Criminal, em São Paulo. O advogado, que trabalhou na campanha da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), estava no exterior quando foi decretada sua prisão preventiva. Na sexta-feira (24), os nove presos na operação passaram o dia prestando depoimento. Foram ouvidos o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, o ex-secretário de municipal de Gestão de São Paulo Valter Correia da Costa, além de Joaquim José Maranhão da Câmara, Daisson Silva Portanova, Dércio Guedes

Petistas presos querem que PT assuma culpa

João Vaccari, José Dirceu e André Vargas cobram mea-culpa institucional da legenda por corrupção na Petrobrás; ideia ganhou força com ação da PF na sede do PT O Estado de S. Paulo -  Ricardo Galhardo Os três petistas presos pela operação "lava jato", João Vaccari Neto, José Dirceu e André Vargas, querem que a legenda assuma institucionalmente a responsabilidade pelos desvios na Petrobras.  A ideia ganhou força na quinta-feira (23/6), quando a sede da legenda em São Paulo foi alvo de ação de busca e apreensão da Polícia Federal. Nos últimos dias, dirigentes passaram a defender internamente que o partido avalie a proposta na próxima reunião do diretório nacional do PT, marcada para 19 e 20 de julho. 

O PT vai pagar pelo Custo Brasil?

A se confirmar o esquema que levou Paulo Bernardo à prisão, o PT se tornará indefensável como partido Ruth de Aquino, ÉPOCA A prisão de Paulo Bernardo, ministro do Planejamento de Lula e ministro das Comunicações de Dilma Rousseff, talvez seja, até agora, o maior golpe contra o Partido dos Trabalhadores desde sua fundação, em 1980. Não é o “golpe” do atual dicionário petista. A operação da Polícia Federal chamada de Custo Brasil é um golpe mortal no coração de um partido criado, a princípio, para defender quem trabalha contra a exploração e a especulação do capital. Caso se comprove que Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (ambos do PT do Paraná), recebeu, por meio de um advogado, R$ 7 milhões, entre 2010 e 2015, desviados de empréstimos consignados para funcionários públicos, o PT se tornará indefensável como partido. Para sobreviver, precisará promover um expurgo geral, pedir desculpas à nação, refundar valores e renovar lideranças. Segundo os investigadores, o