A OAS citou o senador e chanceler José Serra (PSDB-SP) nas negociações para firmar acordo de delação premiada na Operação Lava Jato. O tucano integra lista de quase uma centena de políticos sobre os quais a empreiteira promete dar informações detalhadas de contribuições para campanhas eleitorais. A informação é de Mônica Bergamo, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta terça-feira. Na nota, a colunista dá mais detalhes:
Serra pode integrar também a delação da Odebrecht. Ele já aparecia na lista de mais de 200 políticos que foi obtida em operação de busca e apreensão feita na casa de um dos executivos da empreiteira.
O chanceler sempre foi admirado na Odebrecht por pessoas do calibre de Pedro Novis, que antecedeu Marcelo Odebrecht na presidência da empreiteira. Novis vai depor na Lava Jato.
A coluna procurou Serra mas a assessoria do chanceler diz que não conseguiu encontrá-lo até o fechamento desta edição.
O PSDB já tinha se posicionado sobre a lista apreendida na Odebrecht em que apareciam, além de Serra, políticos como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do partido. Segundo Aécio, as doações feitas pela empreiteira para campanhas de integrantes da legenda foram legais e é preciso separar "o joio do trigo".
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