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Delator: contratos falsos ocultaram propina a Delfim


Flavio Barra, da Andrade Gutierrez, afirmou à Lava Jato que empresa fez transferências para empresas Aspen, do ex-ministro, e LS, de um sobrinho
O Estado de S.Paulo - Julia Affonso, Fausto Macedo, Ricardo Brandt e Fábio Serapião
Um dos principais responsáveis pelo projeto da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, em nome da construtora Andrade Gutierrez, o executivo Flávio David Barra afirmou à Procuradoria Geral da República, em novo depoimento dentro de seu acordo de delação premiada, que os repasses de propinas para o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto foram feitos por meio de contratos fictícios.
“A Andrade Gutierrez fez o repasse de sua parte, proporcionalmente à sua participação no Consórcio Construtora, a Delfim Netto, por meio de transferências a partir de contratos fictícios, à LS, empresa de consultoria de Luiz Apolônio, representante de Delfim Netto, e à Aspen, empresa de consultoria de Delfim”, afirmou Barra, em depoimento no último dia 24.
O ex-presidente da empresa Otávio Marques Azevedo foi o primeiro a revelar o acerto de repasse de R$ 15 milhões para Delfim, a pedido do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Os valores, segundo afirmam os delatores, seria pela participação do ex-ministro da Fazendo e principal conselheiro econômico do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na formação do consórcio formado por pequenas empresas, em parceria com estatais, vencedor do leilão de Belo Monte, em 2010.

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