Blog do Kennedy
Na política, os principais destaques da entrevista ao SBT do presidente interino, Michel Temer, foram as palavras sobre impeachment e Lava Jato. A respeito do impeachment, o peemedebista disse que seus interlocutores políticos no Senado afirmam que haveria hoje 59 ou 60 votos a favor da aprovação definitiva do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff.
Temer rebateu a afirmação dos senadores petistas de que não haveria mais os 54 votos necessários para votar o impeachment. Afirmou que não está interferindo ao se encontrar com senadores, mas que acha “útil para o país” solucionar o quanto antes essa questão, seja aprovando ou rejeitando o impeachment. “Ficar nessa situação de transitoriedade não é útil para o país.”
O presidente interino acha que, passada essa batalha, a lei do impeachment será modificada para evitar uma demora que traz incertezas políticas e econômicas.
Temer disse que as gravações de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, não sustentam a tese de que houve golpe, como disse a defesa de Dilma. Afirmou que nunca um aliado dele teve coragem de lhe sugerir que freasse a Lava Jato.
Disse que está estabelecida jurisprudência de demissão de ministros que sejam incriminados pela Lava Jato. “Os ministros sairão”, disse.
Indagado se Dilma havia cometido crime de responsabilidade, respondeu que “pedalada é violação da Constituição” e que “são crimes de responsabilidade” atos contrários à Constituição.
Negou que o governo esteja dando uma guinada à direita e alfinetou Dilma, dizendo que “só os autoritários é que não recuam quando percebem que houve talvez um equívoco”. Sobre o ex-presidente Lula, disse que dialogaria com ele, mas que haveria ainda “o momento próprio”, porque a luta política está acirrada.
Comentários
Postar um comentário