O Itamaraty afirmou que, por enquanto, não há registro de brasileiros entre as vítimas do ataque a uma boate voltada ao público LGBT na madrugada deste domingo (12), em Orlando, na Flórida. Em nota, a pasta disse que o governo brasileiro recebeu com "profunda consternação e indignação" a notícia. "Ao transmitir sua solidariedade às famílias das vítimas, ao povo e ao governo norte-americanos, o governo brasileiro reafirma seu mais firme repúdio a todo e qualquer ato de terrorismo. Nenhuma motivação, nenhum argumento justifica o recurso a semelhante barbárie assassina", diz o texto.
O ministério afirmou que o consulado-geral do Brasil em Miami está em "estreito contato" com as autoridades locais e com a comunidade brasileira em Orlando. Cabe ao consulado prestar assistência a brasileiros no exterior. Sede de parques temáticos famosos, Orlando é um dos principais destinos turísticos de famílias brasileiras nos Estados Unidos.
A polícia afirmou que 50 pessoas morreram, entre elas o atirador que provocou o ataque. O número de mortos faz do ataque o mais fatal decorrente de tiroteio em massa na história dos Estados Unidos, depois do massacre de 2007 na universidade Virginia Tech, que deixou 32 mortos, segundo a Reuters. Ao lado de representantes da polícia local, do FBI, de médicos e de um líder muçulmano, o prefeito da cidade, Buddy Dayer, lamentou dar a notícia de que o número de mortos dentro da casa noturna Pulse é maior que o estimado anteriormente. "Há sangue por todo lado", disse o prefeito.
O caso é investigado pelo FBI como um possível ataque terrorista doméstico, considerando que o suspeito poderia ter "inclinação" pelo terrorismo islâmico, segundo os agentes federais. A mídia americana divulgou a identidade do suspeito como Omar Saddiqui Mateen, mas a polícia ainda não confirmou a informação. Segundo o senador Alan Grayson, o suspeito é americano, mas sua família é de fora do país. Uma conta no Twitter de um grupo afiliado ao Estado Islâmico postou uma foto que seria dele, afirma a Reuters.
"Tivemos uma possível identificação, mas não conseguimos dizer exatamente quem é o suspeito", afirmou o porta-voz do FBI durante entrevista coletiva. Uma conta no Twitter de um grupo afiliado ao Estado Islâmico postou uma foto que seria dele, afirma a Reuters.
Hospitais locais, que ativaram um plano de emergência, afirmam que algumas vítimas estão em estado crítico e que tentam descobrir os nomes para dar informações às famílias.
Ataque a boate
Hospitais locais, que ativaram um plano de emergência, afirmam que algumas vítimas estão em estado crítico e que tentam descobrir os nomes para dar informações às famílias.
Ataque a boate
A policia de Orlando informou que foi chamada por volta das 2h (3h de Brasília) e, quando agentes chegaram à boate, houve troca de tiros do lado de fora e o atirador voltou para dentro e fez reféns por algumas horas. "Às... 5h nesta manhã, foi tomada a decisão de resgatar as vítimas mantidas reféns dentro do local. Nossos policiais trocaram tiros com o suspeito. O suspeito está morto", disse o chefe de polícia de Orlando, John Mina.
Para entrar na casa noturna, a polícia realizou uma "explosão controlada" com ajuda de uma equipe da Swat. Ao menos um policial ficou ferido no tiroteio com o agressor, mas a ação da polícia salvou ao menos 30 vidas, disse Mina.
Não ficou claro quando as vítimas dentro do clube morreram, se foi antes, durante a tomada de reféns ou no confronto entre o atirador e a polícia. O suspeito portava um rifle AR-15 e uma arma de pequeno porte, além de um "dispositivo suspeito" não identificado nele. O Corpo de Bombeiros deslocou uma equipe de desativação de artefatos explosivos, indicou o jornal local "Orlando Sentinel".
Não ficou claro quando as vítimas dentro do clube morreram, se foi antes, durante a tomada de reféns ou no confronto entre o atirador e a polícia. O suspeito portava um rifle AR-15 e uma arma de pequeno porte, além de um "dispositivo suspeito" não identificado nele. O Corpo de Bombeiros deslocou uma equipe de desativação de artefatos explosivos, indicou o jornal local "Orlando Sentinel".
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