Pular para o conteúdo principal

Bretas a Cabral: “Quer me intimidar, não vai funcionar”

Escolta policial e medidas de proteção fazem parte da rotina diário do juiz Marcelo Bretas

Blog Poder 360
Responsável pelos julgamentos da Lava Jato em 1ª instância no Rio de Janeiro, o juiz federal Marcelo Bretas disse que possíveis tentativas de intimidação não vão funcionar. A declaração, dada em entrevista ao Diário de Pernambuco, fez referência ao possível dossiê que o ex-governador do Estado Sérgio Cabral (PMDB) estaria fazendo contra o magistrado.
“Se uma pessoa quer me intimidar a não fazer alguma coisa, não vai funcionar, porque eu sou uma pessoa que numa situação dessas, como resposta, trabalharia até mais. Então, não funcionaria. Outra coisa: independentemente de ficar provado alguma coisa, eu já tomo uma série de cautelas”, disse.
O juiz atua na 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Segundo Bretas, existe sempre o risco de determinados acontecimentos serem “deturpados”.
“Na minha cabeça, meus telefones já são grampeados, a gente sabe mais ou menos onde está pisando. Já tomo alguns cuidados. Fora isso, na minha vida não tenho nada a esconder. Se descobrir alguma coisa, fique à vontade”, falou.
“Estamos com situação de proteção (escolta policial) já há algum tempo e, recentemente, decidi que não recuso mais nenhuma medida de proteção. O que for sugerido vai ser aplicado pela segurança do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro e pela Polícia Federal com apoio do comando da Polícia Militar estadual”, contou.
POLÍTICA? NÃO.
Bretas negou que já tenha recebido algum convite de partidos políticos para concorrer a cargos eletivos. Para ele, situação “não tem sentido”.

“Seria uma coisa completamente descabida. Não tem sentido. Cada macaco no seu galho. Juiz é juiz, político é político. Acho que o povo não precisa de juízes políticos. O povo precisa escolher boas pessoas para ocupar aquelas funções políticas. Mas essa função de administrar dinheiro público tem que ser administrada pelo voto popular”, declarou.
http://www.blogdomagno.com.br/?pagina=2

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mapa das facções em presídios brasileiros

'Fi-lo porque qui-lo': aprenda gramática com frase histórica de Jânio Quadros

FI-LO PORQUE QUI-LO                       Vamos lembrar um pouco de história, política e gramática?                     O ex-presidente Jânio Quadros gostava de usar palavras difíceis, construções eruditas, para manter sua imagem de pessoa culta. Diz o folclore político que, ao ser indagado sobre os motivos de sua renúncia, em 1961, teria dito: "Fi-lo porque qui-lo".                     Traduzindo para uma linguagem mais acessível, mais moderna, ele quis dizer "fiz isso porque quis isso", ou, simplificando, "fiz porque quis".                     Esse "LO" nada mais é que o pronome oblíquo "O", que ga...

Vimos ou viemos à reunião?

Nós VIMOS ou VIEMOS à reunião? Muita gente tem dúvida na hora de flexionar o verbo VIR. Quer um exemplo: Como você diria: “Nós VIMOS ou nós VIEMOS à reunião?” A resposta é: depende. Sim, depende do tempo a que nos referimos. A forma VIMOS é do presente do indicativo. Por exemplo:  “VIMOS, por meio desta, solicitar..." (o verbo VIR está na 1ª pessoa do plural, no presente do indicativo); A forma VIEMOS é do pretérito, do passado. Exemplo: "Ontem nós VIEMOS à reunião." (o verbo VIR está também na 1ª pessoa do plural, mas desta vez no pretérito perfeito do indicativo). Muita gente evita usar o presente, porque a forma VIMOS é, também, o passado do verbo VER: "Nós o vimos ontem, quando saía do escritório".  Para não ter dúvidas sobre qual é o verbo que está sendo usado (o VIR ou o VER), ponha o verbo no singular. Veja: “VENHO, por meio desta, solicitar...” (essa é a 1ª pessoa do singular, em vez de VIMOS, 1ª do plural); “Eu o VI ontem, quando saía do escritório” (e...