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Como a PF viu digitais de Geddel nos R$ 51milhões

Veja detalhes da operação que encontrou digitais de Geddel em dinheiro apontado pela PGR como propina
Ex-ministro e mais 5 pessoas foram denunciados no caso dos R$ 51 milhões encontrados em apartamento na Bahia. Eles são acusados de lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Do Fantástico
Considerada pela Polícia Federal como a maior apreensão de dinheiro vivo na história do Brasil, a operação que encontrou R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador levou à cadeia o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). O Fantástico teve acesso à investigação da PF que rastreou quem colocou a mão nesse dinheiro e conseguiu identificar a impressão digital de Geddel e de dois ex-assessores do peemedebista.
Antes de ser preso em setembro suspeito de ser o dono do dinheiro encontrado no apartamento, Geddel já havia sido detido pela Polícia Federal no dia 3 de julho, por suspeita de atrapalhar investigações da Operação Cui Bono, que apurava desvios na Caixa na época em que ele era vice-presidente de Pessoa Jurídica, durante o governo de Dilma Rousseff.
Ao depor à Justiça, o ex-ministro chorou, e se disse surpreso com a situação.
Dez dias depois, Geddel deixou a Penitenciária da Papuda, em Brasília, e, no dia seguinte, passou a cumprir prisão domiciliar em Salvador.
Ligação anônima
No mesmo dia, porém, uma ligação anônima de uma testemunha levou a PF a investigar o apartamento.
Segundo os registros da Polícia Federal, a testemunha narrou que "o político Geddel Vieira Lima vem colocando caixas em um apartamento, no segundo andar de um edifício na rua Barão de Loreto, no Bairro da Graça, desta capital, Salvador. Não sabe informar o número do apartamento. Só que fica do lado direito do prédio."
"Assim que a gente recebeu essa informação, a gente passou pra uma equipe nossa experiente aqui de análise. E essa equipe buscou em fontes abertas, usando técnicas policiais de entrevista, para verificar se a informação procedia", narrou o delegado da PF Fábio Muniz, responsável pela apuração.
Após a apuração, a PF conseguiu autorização judicial para entrar no apartamento.
Quando os policiais chegaram ao apartamento, no dia 5 de setembro, a expectativa era de encontrar documentos guardados no local, e não os R$ 51 milhões, mantidos em um apartamento vazio e sem nenhuma segurança.
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