O Parlamento do Mercosul emitiu uma Declaração de Apoio e Respaldo à Democracia e aos Processos Eleitorais na região, em reunião realizada no início da semana, em Montevidéu, no Uruguai. A proposta foi de Carlos Raimundi, da Argentina. Aprovada por maioria, o documento diz que o Parlamento do Mercosul dá o seu "total apoio às instituições democráticas, à legislação nacional e à vontade popular expressa nos processos eleição realizada nos países da região, por meio de eleições livres e diretas".
"A democracia entre outras coisas luta pela igualdade. Há um único instante em que todos somos iguais além do nascimento e a morte, é o momento de expressar nossa vontade ao votar. Depois de votar, milhões de homens e mulheres tem que se levantar e ir trabalhar ou estudar. Na Argentina, nos custou a vida de quase 30 mil pessoas sem mencionar que tantos outros tiveram que fugir. Devemos preservar essa igualdade do momento do voto, proteger o homem e a mulher dessas pessoas que se dedicam a conspirar porque não podem aceder ao poder e ao governo", disse.
O parlamentar Alfonso González Núñez, do Paraguai, concordou com a ideia. "Estamos totalmente de acordo com a ideia e o interesse pleno desta Declaração. Devemos começar a praticar eles diariamente em nossos países e que estejam estes direitos em plena vigência", ressaltou.
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