O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a defender, hoje, que seu partido rompa com o governo da presidente Dilma Rousseff. Ele é contra a indicação de nomes da sigla para a reforma ministerial que vem sendo negociada desde a semana passada.
"Só não vou participar (das conversas sobre reforma) como eu não quero que o PMDB participe", disse, após deixar evento do grupo Lide, em Goiânia. "A minha posição é muito clara, pública. Eu defendo que o PMDB saia do governo", concluiu.
Cunha lembrou que já foi convocado, para novembro, um congresso para definir o futuro do partido. "Acho até que deveríamos fazer uma convenção nacional", afirmou o deputado.
Apesar de manter sua fala oposicionista, Cunha aumentou o número de conversas com a presidente nos últimos dias. Na segunda-feira, os dois se falaram por telefone. Dilma o consultou sobre a reforma ministerial. Cunha considerou o gesto da presidente "uma gentileza", mas preferiu não dar opinião sobre o assunto.
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