O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, declarou que pode decidir na segunda-feira sobre todos os sete pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O jogo com o tempo é claro: na terça-feira o Conselho de Ética decidirá pelo prosseguimento ou não do processo de sua cassação e, para escapar, Cunha depende do voto dos três deputados do PT que integram o Conselho.
Os petistas Léo de Brito (PT-AC), Valmir Prascidelli (PT-SP) e Zé Geraldo (PT-PA) já manifestaram a intenção de votar pela continuidade do processo contra Cunha. A ala petista contrária a um gesto de pragmatismo para preservar Dilma "avalia que depois da prisão do senador Delcídio Amaral ficou ainda mais difícil para o partido adotar esta posição que lhe desgastaria imensamente junto à opinião pública.
Os pragmáticos, entretanto, alegam que já tendo o PT sangrado tanto, preservar o mandato de Dilma e o governo tornou-se agora mais relevante" (Tereza Cruvinel)
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