A relação entre Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer é, hoje, mais fria do que nunca. Ainda que Temer negue, polidamente, o afastamento, pessoas próximas ao peemedebistas dizem que ele é ainda maior que o que havia antes de Dilma o convidar para a articulação política do governo, no primeiro semestre. Eles não se falam há “algumas semanas”, segundo pessoas próximas. A informação é de Vera Magalhães, na sua coluna da Veja.
Segundo a colunista, a ponte entre os dois é feita por ministros, como o titular da Casa Civil, Jaques Wagner.
Na segunda, coube a José Eduardo Cardozo (Justiça) sondar Temer sobre qual seria o tom do congresso do PMDB, que ocorreria no dia seguinte.
O discurso do vice-presidente Michel Temer foi encerrado aos gritos de “fora Dilma” e de “impeachment”.
A claque que entoava os gritos e empunhava cartazes é ligada ao Movimento Brasil Livre. Temer preferiu ignorar os apupos.
Ao MBL se juntaram alguns militantes peemedebistas, mas os estridentes eram uma minoria entre os presentes.
O vice-presidente Michel Temer chegou ao congresso do PMDB recebido por militantes aos gritos de “Brasil, pra frente, Temer presidente”.
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