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Começa tranquilo segudno turno da eleição presidencial da Argentina. Liberal Mauricio Macri e o peronista Daniel Scioli disputam o cargo. Cerca de 32 milhões de eleitores estão cadastrados para a votação.


sala com urnas logo antes de início da votação (Foto: Enrique Marcarian/Reuters
Do Portal G1
Começou nesta manhã em clima tranquilo a etapa final da eleição para presidente da Argentina, que pela primeira vez foi ao segundo turno.
Cerca de 32 milhões de eleitores deverão optar entre o liberal Mauricio Macri e o peronista de centro Daniel Scioli, candidato governista.
O vencedor sucederá Cristina Kirchner, pondo fim a um ciclo de 12 anos de presidentes de centro-esquerda, que começou com Néstor Kirchner em 2003 e continuou com sua mulher em 2007.
A votação começou às 9h (hora de Brasília) , e as urnas serão fechadas às 19h. Os primeiros resultados devem começar a serem divulgados às 19h30 locais (20h30 em Brasília) e , por volta das 22h (23h em Brasília) a contagem dos votos deverá estar na metade, segundo o diretor nacional eleitoral.
No primeiro turno, Scioli conseguiu mais votos, com 37% do total, e levou vantagem sobre Macri, prefeito em fim de mandato de Buenos Aires, com 34,1%. O resultado derrubou todas as pesquisas que apontavam uma diferença de 8 pontos entre os candidatos.
Durante a acirrada campanha para o segundo turno, em que ambos trabalharam para captar o voto dos indecisos, o candidato opositor abriu vantagem e passou a liderar as pesquisas.
A chapa de oposição, liderada por Macri e Gabriela Michetti, conseguiria --contabilizando os votos indecisos-- 52% dos votos, de acordo com a pesquisa realizada pela consultoria Management & Fit publicada no último sábado pelo jornal "Clarín".
O candidato oficial Daniel Scioli, governador da província de Buenos Aires, e seu companheiro de chapa Carlos Zannini, obteriam 43,7%, incluindo a projeção de eleitores indecisos, disse a consultoria em sua pesquisa.
Se Macri conquistar a presidência, será a primeira vez, desde que se instituiu o voto, em 1916, da vitória de um candidato civil que não pertence nem ao partido peronista nem ao radical socialdemocrata, as duas grandes forças populares, em 100 anos de vida política na Argentina.


Os dois candidatos têm origens familiares semelhantes, são da mesma geração e alegam ser bons amigos, mas defendem modelos de país diferentes em temas fundamentais para a sociedade argentina.

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