Ao mesmo tempo, o setor privado contratou mais 95 mil pessoas sem carteira assinada, um avanço de 0,9% no total de ocupados nessa condição no período de um ano.
O País perdeu 1,306 milhão de vagas com carteira assinada no período de um ano, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado equivale a uma redução de 3,7% no total de trabalhadores formais no setor privado no terceiro trimestre ante o mesmo período de 2015.
Ao mesmo tempo, o setor privado contratou mais 95 mil pessoas sem carteira assinada, um avanço de 0,9% no total de ocupados nessa condição no período de um ano. O trabalho por conta própria, entretanto, recuou 1,7% nessa comparação, o equivalente à saída de 378 mil pessoas ocupadas nessa condição.
Já o trabalho doméstico avançou 1,8% no terceiro trimestre ante o mesmo período de 2015, com mais 109 mil empregados no período de um ano.
Análise
O resultado do mercado de trabalho no terceiro trimestre do ano não é favorável e contraria a tendência de melhora esperada pela sazonalidade, avaliou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. "A situação não é favorável. Há queda continuada e expressiva de trabalhadores empregados com carteira assinada. A perda dessa carteira de certa forma afeta a qualidade de vida dessas pessoas, especialmente de trabalhadores de renda mais baixa", lembrou Azeredo.
Na passagem do segundo trimestre do ano para o terceiro trimestre, o País perdeu 314 mil vagas com carteira assinada no setor privado.
"O cenário se complica ainda mais porque estamos falando do terceiro trimestre. Já é um trimestre onde o mercado de trabalho começa a apresentar algum fôlego em relação ao que acontece no final do ano (aumento nas vendas por conta do Natal)", disse Azeredo. "É um trimestre em que você poderia estar esperando um aumento da ocupação ou até estabilidade dela, mas isso não aconteceu", acrescentou.
No terceiro trimestre ante o segundo trimestre, mais 963 mil pessoas perderam o emprego, incluindo modalidades fora a carteira assinada. Em relação a um ano antes, foram fechadas 2,255 milhões de vagas. "Cai a ocupação, aumenta a desocupação, e cai o contingente de trabalhadores com carteira assinada", ressaltou Azeredo. Na passagem do segundo para o terceiro trimestre, 437 mil pessoas a mais passaram a buscar emprego. Em relação ao terceiro trimestre do ano anterior, a população desempregada cresceu em 3,043 milhões de indivíduos.
Ao mesmo tempo, o setor privado contratou mais 95 mil pessoas sem carteira assinada, um avanço de 0,9% no total de ocupados nessa condição no período de um ano. O trabalho por conta própria, entretanto, recuou 1,7% nessa comparação, o equivalente à saída de 378 mil pessoas ocupadas nessa condição.
Já o trabalho doméstico avançou 1,8% no terceiro trimestre ante o mesmo período de 2015, com mais 109 mil empregados no período de um ano.
Análise
O resultado do mercado de trabalho no terceiro trimestre do ano não é favorável e contraria a tendência de melhora esperada pela sazonalidade, avaliou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. "A situação não é favorável. Há queda continuada e expressiva de trabalhadores empregados com carteira assinada. A perda dessa carteira de certa forma afeta a qualidade de vida dessas pessoas, especialmente de trabalhadores de renda mais baixa", lembrou Azeredo.
Na passagem do segundo trimestre do ano para o terceiro trimestre, o País perdeu 314 mil vagas com carteira assinada no setor privado.
"O cenário se complica ainda mais porque estamos falando do terceiro trimestre. Já é um trimestre onde o mercado de trabalho começa a apresentar algum fôlego em relação ao que acontece no final do ano (aumento nas vendas por conta do Natal)", disse Azeredo. "É um trimestre em que você poderia estar esperando um aumento da ocupação ou até estabilidade dela, mas isso não aconteceu", acrescentou.
No terceiro trimestre ante o segundo trimestre, mais 963 mil pessoas perderam o emprego, incluindo modalidades fora a carteira assinada. Em relação a um ano antes, foram fechadas 2,255 milhões de vagas. "Cai a ocupação, aumenta a desocupação, e cai o contingente de trabalhadores com carteira assinada", ressaltou Azeredo. Na passagem do segundo para o terceiro trimestre, 437 mil pessoas a mais passaram a buscar emprego. Em relação ao terceiro trimestre do ano anterior, a população desempregada cresceu em 3,043 milhões de indivíduos.
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