Leandro Mazzini - Coluna Esplanada
A operação Métis da Polícia Federal não mirou os agentes da Polícia Legislativa e sim as maletas do sistema de varredura de escutas compradas pelo Senado.
A estratégica da PF é apertar o chefe da Polícia Legislativa, Pedro Ricardo, o único ainda detido.
A PF teve informações de que as maletas tiveram os softwares alterados para também grampear telefones, o que configuraria uma 'Gestapo' do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Foram levadas 10 delas da sede da DEPOL do Senado, e todas passam por análises.
Experientes investigadores dizem sob anonimato que basta um 'ajuste' tecnológico nas maletas de varredura do Senado para se tornarem poderosas escutas de telefones celulares, com abrangência num raio de até dois quilômetros de escuta.
E fica a pergunta, diante deste cenário: e se a maleta realmente grampear, o que os agentes do Senado foram fazer com os equipamentos em Curitiba, sede da investigação da Lava Jato?
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