O ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou o pedido da defesa da ex-presidente Dilma Rousseff para anular a votação do impeachment pelo Senado em 31 de agosto.
Agora, a ex-presidente pode fazer muito pouco. Os recursos estão praticamente esgotados. A decisão de Teori Zavascki foi liminar. Ou seja, será preciso a confirmação do plenário do Supremo Tribunal Federal.
Mas a maioria dos 11 ministros do STF deverá manter a tendência de deixar a cargo do Congresso a decisão final sobre esse tema. Ou seja, para o Supremo, o impeachment é página virada.
A respeito da prisão do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o governo Temer faz dois discursos. Nos bastidores, integrantes da administração peemedebista demonstram apreensão com uma tentativa de vingança de Eduardo Cunha contra o presidente Michel Temer e ministros, sobretudo do PMDB.
Para consumo público, o discurso é o seguinte: o governo manterá a sua rotina normal e não teme eventual delação do ex-presidente da Câmara. Temer pediu aos articuladores políticos que mantivessem a previsão de votar a PEC do Teto em segundo turno na semana que vem na Câmara. E o governo deverá acelerar a divulgação da proposta de reforma da Previdência.
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