Pular para o conteúdo principal

Passo a passo


Aliados muito próximos de Eduardo Cunha “desapareceram” com seus telefones celulares assim que a prisão foi divulgada. Como de costume, vários deputados ocupavam mesas de uma churrascaria na Asa Sul quando da notícia da prisão. De imediato, começaram a circular nervosamente pelo restaurante. “Nossa profissão é de risco”, disse um aliado de Cunha a um tucano.
Foi de lá que partiu a articulação para adiar os trabalhos no Congresso — um pouco por luto, outro tanto para poupá-lo. “Vão usar o tempo todo para malhar o Cunha”, argumentou um amigo protetor.
Um dos aliados mais próximos de Cunha, Jovair Arantes (PTB-GO) prestou depoimento ao juiz Sergio Moro como testemunha de defesa de Claudia Cruz, mulher do ex-deputado, já depois de o juiz ter autorizado a prisão do peemedebista.
Quem acompanhou a audiência se impressionou com a frieza com que Moro conduziu o interrogatório — por videoconferência — mesmo sabendo que o ex-presidente da Câmara seria detido a qualquer momento.
No Planalto, a reação em certas salas após a notícia foi de silêncio absoluto. “Tudo ficou nublado”, disse um palaciano. Cunha almoçou, segunda (17), em SP, com o dono da Matrix, Paulo Tadeu, mas não fechou com a editora a publicação de seu primeiro livro. Terá de negociar da cadeia. (Painel – Folha de S.Paulo – Natuza Nery)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mapa das facções em presídios brasileiros

'Fi-lo porque qui-lo': aprenda gramática com frase histórica de Jânio Quadros

FI-LO PORQUE QUI-LO                       Vamos lembrar um pouco de história, política e gramática?                     O ex-presidente Jânio Quadros gostava de usar palavras difíceis, construções eruditas, para manter sua imagem de pessoa culta. Diz o folclore político que, ao ser indagado sobre os motivos de sua renúncia, em 1961, teria dito: "Fi-lo porque qui-lo".                     Traduzindo para uma linguagem mais acessível, mais moderna, ele quis dizer "fiz isso porque quis isso", ou, simplificando, "fiz porque quis".                     Esse "LO" nada mais é que o pronome oblíquo "O", que ga...

Vimos ou viemos à reunião?

Nós VIMOS ou VIEMOS à reunião? Muita gente tem dúvida na hora de flexionar o verbo VIR. Quer um exemplo: Como você diria: “Nós VIMOS ou nós VIEMOS à reunião?” A resposta é: depende. Sim, depende do tempo a que nos referimos. A forma VIMOS é do presente do indicativo. Por exemplo:  “VIMOS, por meio desta, solicitar..." (o verbo VIR está na 1ª pessoa do plural, no presente do indicativo); A forma VIEMOS é do pretérito, do passado. Exemplo: "Ontem nós VIEMOS à reunião." (o verbo VIR está também na 1ª pessoa do plural, mas desta vez no pretérito perfeito do indicativo). Muita gente evita usar o presente, porque a forma VIMOS é, também, o passado do verbo VER: "Nós o vimos ontem, quando saía do escritório".  Para não ter dúvidas sobre qual é o verbo que está sendo usado (o VIR ou o VER), ponha o verbo no singular. Veja: “VENHO, por meio desta, solicitar...” (essa é a 1ª pessoa do singular, em vez de VIMOS, 1ª do plural); “Eu o VI ontem, quando saía do escritório” (e...