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Mostrando postagens de abril, 2016

Cardozo insiste na tese de golpe

Na sua defesa, o procurador geral da República, José Eduardo Cardozo, sustenta a tese de que o processo de impeachment da presidente Dilma, sem consistência jurídica e permeado por vícios, originados na Câmara pelo presidente Eduardo Cunha, se configura um golpe parlamentar. "Dilma não violou a Constituição, não cometeu crime, não fez um atentado à Carta magna. Este processo tem que ser reparado pelo Senado, casa reparadora, porque estamos diante de um golpe", afirmou.

Temer enfrenta oposição de servidores públicos

Gabriel Garcia De Brasília Nem mesmo foi alçado à Presidência da República e o vice Michel Temer já conhece os dissabores dos servidores públicos vinculados ao Partido dos Trabalhadores (PT). Nas repartições públicas, em Brasília, funcionários são alardeados com a notícia de que os salários sairão com atraso em maio. O culpado: Michel Temer, "que não gosta de servidores públicos", segundo sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), braço do PT. Acontece que a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff só sairá em 11 de maio, enquanto os salários são depositados até o quinto dia útil do mês. Se houver atraso, a responsabilidade é justamente de Dilma. Temer já prova da ferrenha oposição do PT.

Último a defender Dilma, Cardozo começa a falar

O procurador geral da República, José Eduardo Cardozo, terceiro representante do Governo na defesa de Dilma, iniciou sua fala. Diferente de Nelson Barbosa e Katia Abreu, que trataram de questões de natureza econômica, Cardoso se atém ao processo político. "Impeachment tem que caracterizar um atentado ao País, o que a presidente Dilma não cometeu", disse, de largada.

O trio liberal de Temer

Vinicius Torres Freire - Folha de S.Paulo Um trio liberal improvável pode comandar o governo da economia, segundo os rumores mais recentes da República do Jaburu, o governo virtual de transição de Michel Temer. Um tanto mais improvável porque José Serra, senador tucano, pode vir a ser ministro de uma pasta costurada sob medida para ele. Trata-se de um Itamaraty vitaminado com funções de diplomacia comercial, tarefas que, em tese, estão hoje no Ministério do Desenvolvimento. Desnecessário dizer que Serra não é liberal. Mas faz quase 20 anos diz às claras e mesmo em campanhas eleitorais que o presente acordo do Mercosul é um empecilho grande a uma política agressiva de acordos de livre-comércio entre o Brasil e outros países e blocos, do que teríamos necessidade urgente. Henrique Meirelles é liberal, ponto; deixou de ser rumor forte, pois começa a montar o time da Fazenda. Romero Jucá, dado como superministro do Planejamento, é voz de parte grossa do empresariado no Congresso

Todos são culpados pela crise, exceto Dilma

Blog do Josias de Souza Inconformada com os rivais que a responsabilizam pela crise que carcome a economia brasileira, Dilma Rousseff decidiu reagir. Reiterou que a culpa é do mundo, que reduziu o preço que pagava pelas commodities do Brasil. E levou ao cadafalso um  culpado  novo. O Congresso Nacional não se engajou na aprovação de nenhuma reforma do país, disse ela numa entrevista à emissora americana CNN. Dilma não explicou muito bem a que reformas se referia. Tampouco esclareceu por que foi abandonada pelos partidos do conglomerado governista, ultramajoritário no Legislativo. Um conglomerado movido pelo tilintar de cargos, de verbas orçamentárias, de mensalões e de petrolões. No tempo em que era a supergerente vendida por Lula em 2010, Dilma sustentava que não havia crise no Brasil, que a Petrobras era uma empresa sólida e que reforma era coisa de oposicionista interessado em eliminar benefícios sociais. Agora, prestes a ser afastada da poltrona de presidente pelo Senado, D

Lava Jato é ameaça a Temer

Certo de que o impeachment da presidente Dilma já tem mais de 50 votos no plenário do Senado para ser aprovado em 11 de maio, o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) articula a montagem do seu Ministério, até para ganhar tempo, porque atender a todos os partidos num Governo de coalização não é tarefa fácil. Presidente da Câmara dos Deputados por duas vezes, emérito presidente do PMDB e jurista conceituado, Temer deve estar consciente de que a escolha da sua equipe será fundamental para ganhar a respeitabilidade da Nação e o engajamento da sociedade como alicerce básico de sustentação. Por isso mesmo, Temer não pode cometer o grave equívoco de convocar para o seu primeiro escalão ou escalões inferiores, além das estatais, políticos envolvidos no escândalo da Lava Jato ou em outras falcatruas. Um dos nomes especulados a ocupar gabinete na Esplanada dos Ministérios é o senador Romero Jucá (PMDB-RR), presidente em exercício do PMDB. Cotado para o Planejamento, Jucá, se vier a ser conf

Iniciada sessão de defesa de Dilma no Senado

Foi iniciada, há pouco, a reunião da Comissão Especial do Impeachment para ouvir a defesa de Dilma. O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, serão ouvidos. Barbosa é o primeiro a apresentar os argumentos de defesa contra o pedido de abertura de impeachment de Dilma Rousseff.

Dilma: “Os do impeachment têm denúncias de corrupção”

Segundo ministros, presidente teme que atitude pareça uma renúncia ou algo como 'jogar a toalha' para a batalha final e por isso ainda avalia o 'timing' da ação O Globo - André de Souza Em entrevista à emissora de TV CNN, dos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff disse que ninguém pode sofrer impeachment por impopularidade. Ela afirmou também que vai lutar para sobreviver, e aproveitou para atacar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e outros defensores de seu afastamento do cargo. Segundo Dilma, os líderes que estão contra ela são todos investigados por corrupção. A íntegra da entrevista irá ao ar na quinta-feira, às 15h de Brasília. Mas a jornalista Christiane Amanpour, que entrevistou Dilma, divulgou um pequeno trecho da conversa em sua conta no Twitter. Ao ser questionada se acha que sobreviverá ao processo de impeachment, mesmo tendo baixa popularidade, poucos aliados no Congresso, e sendo avaliada como uma das piores líderes do mundo, Dil

Temer impõe a Meirelles nomeações "políticas"

Josias de Souza Ao “sondar'' Henrique Meirelles para o comando da pasta da Fazenda, Michel Temer lhe encomendou a indicação de nomes para o restante da equipe econômica. Avisou, porém, que teria de cumprir compromissos que assumira com partidos políticos antes da votação do impeachment na Câmara. Prometara, por exemplo, a presidência da Caixa Econômica Federal ao PP, campeão no ranking de encrencados na Operação Lava Jato. Confirmando-se o afastamento de Dilma pelo Senado, Temer entregará o comando da Caixa a Gilberto Occhi. É funcionário de carreira da instituição. Filiado ao PP, representava o partido no comando do Ministério da Integração Nacional até as vésperas do impechment. Demitiu-se em 13 de abril, depois que o PP decidiu trair Dilma na votação da Câmara. Para que Meirelles digerisse este e outros “compromissos”, Temer firmou com ele algo parecido com uma regra de convivência: nos casos que envolvem apadrinhamento político, “nós indicamos e você demite”, disse

Temer: 1º escalão de gente da confiança de Lula e FHC

Dos 21 cotados para ministérios, 15 ocuparam cargos, inclusive na gestão Dilma El País - Afonso Benites O primeiro escalão de um cada vez mais provável Governo Michel Temer (PMDB) tem tudo para se tornar uma mistura de nomes que foram homens de confiança de duas gestões presidenciais, a de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Dos 21 ministeriáveis que foram colocados na mesa até agora, dez já estiveram em uma das duas gestões. Há outros cinco que ocuparam cargos no Governo Rousseff, mas não por exatamente próximos a ela, mas por acordos políticos com o próprio PMDB ou com o PSD. “Se ocorrer, o governo Michel será uma espécie de Frankenstein de Lula com o FHC. Isso sem excluir o núcleo duro peemedebista”, disse um auxiliar do PMDB que acompanha as negociações. Além disso, Temer deverá fazer um corte no número de ministérios. A expectativa é que entre sete e dez sejam cortados. Hoje, são 32 pastas. Essa redução, no entanto, não deve interferir n

Lula quer dar golpe em Temer

Como última tentativa desesperadora, vista também como uma saída honrosa para a presidente Dilma, o ex-presidente Lula procurou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na última terça-feira, em Brasília, e tentou convencê-lo a liderar um movimento pela antecipação das eleições para presidente da República já para outubro deste ano. O processo se daria através de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional). Mais uma lamentável estratégia golpista de Lula. Lá atrás, quando Marina Silva, líder da Rede, pregava no deserto a antecipação das eleições gerais, o ex-presidente e o PT reagiram afirmando tratar-se de um golpe. Ora, quando o Governo e o PT achavam que o impeachment não passava na Câmara eleição era golpe. Como passou, não é mais. É a saída democrática mais louvável. Nunca se viu tamanha cara-de-pau. Eleição direta agora, na teoria, seria muito bom, mas na prática representaria um golpe contra a Constituição. Não há precisão de que isso ocorra. O correto é que, sai

Temer tenta emparedar Lula

Por Fernando Canzian / Folha de São Paulo As manifestações de hoje pró moradia e contra o impeachment da presidente Dilma e as previstas pela CUT no domingo, Dia do Trabalho, antecipam tempos ainda muito difíceis à frente dos trabalhadores no Brasil. A única boa notícia no horizonte para quem trabalha e para as pessoas mais pobres é a queda da inflação, que pode perder mais de três pontos percentuais em 2016 e fechar o ano abaixo de 7%. De resto, o desemprego (hoje em 10,2%) pode ultrapassar os 12% até o fim do ano, impondo perdas cada vez maiores à renda do trabalho. Nos últimos 12 meses, o rendimento médio real caiu 4%, ficando em R$ 1.934 (era R$ 2.012 há um ano). O novo governo Temer terá de conviver com esse cenário, que tende a se deteriorar ainda mais antes de começar a melhorar. Se o peemedebista escolher mesmo Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda ele não só agradará o mercado como tentará restringir eventuais críticas à sua política econômica de um Lula p

Picciani tenta se reaproximar de bancada e do vice

Ciente de que perdeu força com o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff em andamento no Congresso Nacional, o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), líder do partido na Câmara, tenta, agora, se reaproximar da maioria da bancada da legenda na Casa e do vice-presidente da República, Michel Temer. Num dos acenos ao grupo majoritário do partido na Casa, Picciani abriu mão de indicar o deputado Rodrigo Pacheco (MG) e aceitou um acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para indicar Osmar Serraglio (PR) para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Até então um dos principais aliados da presidente Dilma Rousseff na Câmara, Picciani também aconselhou o então ministro Marcelo Castro (PMDB-PI) a deixar o comando do Ministério da Saúde. Castro reassumirá sua vaga na Câmara. O gesto agradou a Temer e à maioria da bancada, que reclamava do fato de peemedebistas permanecerem no governo mesmo após a legenda ter anunciado o rompimento c

Revoltados On Line acusa Dilma na Corte Interamericana

O grupo Revoltados On Line, pró-impeachment, apresentou denúncia contra a presidente Dilma Rousseff na Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Em petição de 24 páginas, a advogada Maristela Basso, que representa o grupo, afirma que Dilma mantém "conduta reiterada de violação dos direitos humanos garantidos pela Constituição e pelos tratados e convenções internacionais ratificados e em vigor no País". "Esta conduta compromete o interesse nacional e altera drasticamente o quadro socioeconômico do País, gerando consequências internacionais indesejáveis a um Estado de direito, membro da comunidade das Nações", sustenta Maristela Basso. Revoltados On Line pede à Corte Interamericana de Direitos Humanos que condene a presidente a "cumprir a promessa pública de respeitar os preceitos constitucionais e de direitos humanos". E, ainda, que "pague indenização compensatória a todos os brasileiros, o que poderá ser determinado e tornado exequível pelo Si

Planalto teme que Janot peça investigação sobre Dilma

Havia preocupação com pedido de inquérito no âmbito da Lava Jato Blog do Kennedy Durante a reta final da tramitação do pedido de abertura de processo de impeachment na Câmara dos Deputados, o Palácio do Planalto temeu que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fizesse ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma solicitação de inquérito para investigar a presidente Dilma Rousseff no âmbito da Lava Jato. Ministros temiam que delações da Andrade Gutierrez e a do senador Delcídio do Amaral pudessem levar Janot a fazer esse pedido. Agora, há preocupação que isso aconteça durante a tramitação do processo de impeachment no Senado. O que está em debate no atual processo de impeachment são as pedaladas fiscais, mas uma investigação contra Dilma no Supremo atrapalharia os planos de defesa do Palácio do Planalto.

O último a trair

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo Ao anunciar a criação do PSD, Gilberto Kassab informou que o partido não seria "nem de direita, nem de esquerda, nem de centro". Parecia piada, mas era uma declaração de princípios -ou da total ausência deles. Desde que registrou a sigla, o ex-prefeito fornece apoio a todo tipo de candidato, sem distinguir ideologia ou cor da camisa. Em 2012, ele se aliou ao tucano José Serra na eleição paulistana. Em 2014, abraçou a petista Dilma Rousseff na corrida presidencial. Fracassou ao tentar uma cadeira no Senado, mas foi recompensado com um cargo mais valioso: o Ministério das Cidades, que controla repasses para obras de saneamento e habitação. O ex-prefeito não se contentou em comandar um orçamento bilionário e voar nos jatinhos da FAB. No início do novo governo, apresentou ao Planalto o projeto de criar mais uma legenda amorfa. A ideia encantou o ministro Aloizio Mercadante, que pontificava como o principal articulador político da p

Crise sem vencedores: PT, Temer e oposição em baixa

Pesquisa Ibope revela que 62% apoiam novas eleições depois do impeachment da presidenta ser confirmado no Senado El País - Carla Jiménez O alívio com o iminente afastamento temporário da presidenta Dilma está longe de trazer alento a seu vice, o peemedebista Michel Temer, que pode assumir o Palácio do Planalto caso o Senado confirme a destituição por 180 dias no próximo mês. Segundo pesquisa do instituto Ibope, divulgada neste final de semana, apenas 8% dos entrevistados se sentem representados com Temer no lugar da atual presidenta. Não por acaso 62% afirmam que preferiam ter novas eleições neste momento de transição. A insegurança com o que está por vir depois do processo, e a campanha petista para mostrar que o impeachment é "um golpe" parece confundir e desanimar os entrevistados do Ibope com o futuro Governo Temer. O vice é vítima, em todo caso, de um rechaço geral dos eleitores com os políticos. O emaranhado de denúncias da Lava Jato e a guerra política que se e

Chance de saída definitiva de Dilma: 45%. E aí Temer?

Cálculo é do 'Atlas Político', que dá como certo afastamento temporário da presidente El País - Flávia Marreiro O afastamento provisório da presidenta Dilma Rousseff por decisão da maioria do Senado (41 dos 81 senadores) em 12 de maio é dado como certo, mas sua saída definitiva do poder, com o julgamento do mérito do impeachment, que precisa dois terços dos senadores ou 54 votos a favor, está longe de ser um resultado consolidado. O panorama eleva a enorme pressão já sofrida pelo futuro Governo interino de Michel Temer, que terá uma curta janela de oportunidade para provar ao sistema político e à opinião pública que merece ficar. A avaliação é dos criadores da plataforma Atlas Político, que estreia nesta terça nova seção com o perfil de todos os senadores. O site fará nos próximos meses um acompanhamento em tempo real da probabilidade do impeachment ser aprovado de maneira definitiva no Senado. Nesta segunda-feira, o cálculo da plataforma era 99,9% de chance de Dilma Ro

Lula agora chama seus ex-aliados de "quadrilha"

Blog de Josias de Souza Mal comparando, Lula vive situação análoga à do sujeito que, desabituado de olhar-se no espelho, leva uma eternidade para perceber que a mulher casara-se com ele por dinheiro. Em sua primeira manifestação depois do Waterloo da Câmara, o sábio da tribo do PT declarou que “uma verdadeira quadrilha legislativa”, unida à imprensa e à oposição, “implantou a agenda do caos” no país. O pajé acrescentou que a quadrilha “foi comandada pelo presidente da Câmara dos Deputados, réu em dois processos por corrupção, investigado em quatro inquéritos e apanhado em flagrante ao mentir sobre suas contas escondidas no exterior.” Lula demorou quase 14 anos para notar que os companheiros do PP, PR, PTB, PMDB e assemelhados coligaram-se com os governos do PT não por amor, mas pelos mensalões e petrolões. Só agora, depois de arrombadas todas as arcas, Lula se deu conta de que seus aliados eram traidores que ainda não tinham reparado na sensualidade do Michel Temer. Mais um pouco

Gim Argello quer fazer delação premiada

O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) decidiu tentar um acordo de delação premiada com o Ministério Púbico Federal para tentar reduzir ou até se livrar de uma pena em eventual condenação pelos crimes dos quais é acusado pela força-tarefa da Lava Jato. A reportagem apurou que, desde a sua prisão, em 12 de abril, na 28º fase da Lava Jato, ele avaliava a possibilidade de fazer um acordo com o Ministério Público Federal. Chegou a sondar escritórios de advocacia do Paraná, mas optou por fechar acordo sob orientação do advogado Marcelo Bessa, do Distrito Federal. Oficialmente, o escritório do criminalista nega a informação. "Não existe nada de negociação", afirmou Bessa. Os depoimentos aos delegados e aos procuradores da Lava Jato devem ocorrer nos próximos dias. Eventual acordo impõe ao colaborador confissão dos crimes pelos quais é investigado. Ele também tem a obrigação de revelar outros nomes na estrutura e hierarquia da organização criminosa e, ainda, fatos novos. O delato

Aberta sessão para definir presidente e relator no Senado

Do G1 A comissão do impeachment no Senado abriu a primeira sessão, hoje, para escolher presidente e relator do colegiado. A sessão está prevista para 10h. Nesta segunda, o Senado elegeu os 21 membros titulares da comissão e os 20 suplentes que vão analisar o processo contra a presidente Dilma Rousseff. O PMDB, partido com o maior número de senadores, indicou Raimundo Lira (PMDB-PB) para a presidência. A indicação de Lira foi bem aceita por oposição e governo. Mas o PSDB, que integra o segundo maior bloco do Senado, quer indicar o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria, o que vem sendo contestado por parlamentares governistas. O tucano ficaria responsável por elaborar parecer pela admissibilidade ou não do processo. Se for instaurado o procedimento de impeachment, Dilma terá que se afastar da Presidência por 180 dias. Também cabe ao relator elaborar parecer final sobre o mérito das acusações, recomendando ou não a cassação do mandato. Nos últimos dias, os partidos

A fragilidade da democracia brasileira

Por José Maria Pereira da Nóbrega Júnior Tive um paper aceito, mas não apresentado por falta de recursos, na APCP (Associação Portuguesa de Ciência Política) deste ano, intitulado “A qualidade da democracia brasileira: avanços e desafios”. Neste trabalho utilizei o método qualitativo com o survey feito pelo Latinobarómetro (Organização internacional que faz pesquisa de qualidade de regimes políticos) em 2013, ou seja, quando a impopularidade da presidente Dilma não era tão elevada. O paper foi escrito já faz um tempo e está em stand by, pois vou continuar trabalhando nele no intuito de amadurece-lo e envia-lo para uma revista/periódico (sabemos da tarefa árdua que é trabalhar um artigo para depois submetê-lo com o mínimo de erro possível a um periódico bem qualificado). No survey aplicado pelo Latinobarómetro os números de insatisfação com a democracia entre os brasileiros já eram bastante acentuados, a começar pela mecanismo da eleição. Para a maioria dos eleitores, o gov

Lira: Comissão do impeachment será instalada amanhã

Da Folha de São Paulo A comissão especial do Senado que analisará o impeachment da presidente Dilma Rousseff vai realizar sua primeira reunião amanhã. A informação foi confirmada, hoje, pelo senador Raimundo Lira (PMDB-PB), indicado pelo partido para presidir o colegiado. "A comissão será instalada amanhã (terça) às 10h", disse Lira à Folha. Os 21 titulares e 21 suplentes da comissão serão eleitos pelo plenário do Senado na tarde desta segunda –todos os nomes foram indicados até a última sexta. Por ser o mais velho do grupo, Lira é quem convoca a primeira reunião do colegiado, que ratificará sua escolha para presidi-lo. Segundo Lira, neste primeiro encontro de terça será eleito também o relator da comissão, função responsável por elaborar o parecer contra ou a favor da admissibilidade do processo de impeachment. O PSDB indicou o senador Antonio Anastasia (MG) para o cargo, mas o PT é contra e ainda tenta articular um outro nome. O problema do governo é que tem ape

Bancadas da bala, da Bíblia e do boi pressionam Temer

Formada por parlamentares ruralistas, evangélicos e defensores de propostas ligadas à segurança pública, a chamada bancada BBB – uma referência à "Boi, Bíblia e Bala" – foi fundamental na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no último dia 17. Em decorrência disso, cobra interlocução maior com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o apoio dele à suas agendas no Congresso Nacional. A proporção de votos que seus integrantes deram contra a petista foi muito maior do que o apresentado no resultado final. O placar do plenário da Câmara foi de 367 votos a favor e 137 contra, uma proporção de 2,6 a favor para cada voto contrário. Na bancada evangélica, o placar foi 163 x 24 (uma proporção de 6,7 a 1), enquanto na da segurança foi 245 x 47 (5,2 favoráveis para cada contrário). O desempenho faz com que essas bancadas queiram conquistar na era Temer toda a interlocução com o governo e apoio oficial no andamento de sua agenda no Congresso. "Já fomos até ele e s

Lula: Impeachment é maior ato de ilegalidade desde 64

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva compareceu, hoje, a um seminário em São Paulo organizado pela Aliança Progressista. Durante sua palestra no evento, ele voltou a fazer críticas à imprensa nacional na cobertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff, agradecendo o contraponto feito por jornalistas internacionais no Brasil. "Eu estou convencido de que, aqui no Brasil, vai ter muita luta. Viveremos momentos de muito combate democrático. Não é possível aceitar que um canal de TV ou um jornal governem o país. Não é possível que meia dúzia de jornais ou revistas digam quem é bom para o país. Quem tem que dizer isso é o povo", afirmou. "Eu quero que vocês saibam que nós, do PT, vamos resistir. Porque com a democracia não se brinca. Muita gente morreu para defender a democracia. Tem problemas? Tem. Tem problemas econômicos, tem conduções equivocadas que o PT discorda do governo. Mas, se erro de governo e momento ruim da economia forem levar presidente a impe

Dilma avalia antecipação de eleições

Da Folha de São Paulo A presidente Dilma Rousseff reconhece que, caso vença o julgamento final do impeachment no Senado, pode ser obrigada a abraçar proposta de antecipação da eleição presidencial para este ano. A cúpula nacional do PT, contudo, tem pressionado o Palácio do Planalto a apoiar a iniciativa antes, após o eventual afastamento temporário da presidente do cargo. Em conversas reservadas, a presidente admite que, após ficar até 180 dias afastada e ser substituída por Michel Temer, suas condições de governabilidade se tornariam "as piores possíveis". Na avaliação de interlocutores do Planalto, ela só teria uma "mínima chance" de voltar ao cargo após o afastamento caso o vice-presidente se revele um fracasso no período de interinidade. Nas palavras de um assessor presidencial, caso Temer demonstre um "mínimo de competência" para administrar a crise, torna-se completamente inviável o retorno da petista ao cargo. Para não constranger

Aberta sessão para eleger comissão do impeachment

Do G1 O plenário do Senado abriu a sessão desta segunda-feira (25) que vai eleger os 21 membros titulares e 21 suplentes da comissão especial que analisará as acusações contra a presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment. A sessão foi aberta pouco depois de 14h. Inicialmente, os senadores farão discursos na tribuna. A eleição está prevista para ocorrer a partir de 16h. Nos últimos dias, os partidos indicaram nomes para compor o colegiado, de acordo com o tamanho das bancadas. O PMDB, por ter mais senadores, terá 5 integrantes. Os blocos do PSDB e do PT terão 4 cada um. A eleição ocorre em meio à polêmica sobre quem deverá assumir a relatoria do processo. O PMDB indicou o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) para a presidência da comissão – nome que foi bem aceito por oposição e governo. Mas o PSDB, que integra o segundo maior bloco do Senado, quer indicar o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria. O tucano ficaria responsável por elaborar parecer pela admissi